O humorista Whindersson Nunes, de 29 anos, revelou em um post na rede social X, o antigo Twitter, nesta sexta-feira, 2, que passou por situações delicadas no último ano. Ele relatou que perdeu mais um filho, e que “quase morreu” em uma viagem para a Inglaterra.
Durante a madrugada, Whindersson compartilhou as situações pessoais e disse que a vida dele “não é novela”, aos seguidores. Muitos usuários da rede social criticaram o fato dele querer gerar um filho por meio de barriga solidária.
“Ano passado, tive outro filho e perdi mais uma vez, quase morri de um choque anafilático numa sauna na Inglaterra, quebrei a mão em uma praia no Triângulo das Bermudas. Minha vida não é a novela que vocês querem que seja”, escreveu.
O humorista ainda compartilhou algumas críticas que recebeu envolvendo as ex Maria Lina e Luísa Sonza, e a possibilidade de ele ter um filho por meio de barriga solidária.
“Meu Deus do céu. Eu me recusava a acreditar que as relações dele não davam certo porque ele só queria uma mulher pra parir mas depois dessa, eu tive a confirmação. O miserável só quer uma incubadora humana pra gerar sua prole”, postou uma internauta.
“Ou por ter acabado com a vida de algumas mulheres, como elas mesmo saem dizendo, posso querer tentar ter uma família sem botar a reputação de alguém em risco. Você deve ser uma moça detestável, fique tranquila, não quero com você”, rebateu Whindersson.
Ele também foi acusado de abandonar as duas ex, e de ser responsável pelo fim do casamento com Sonza “por ser um drogado”. Ele compartilhou prints e ironizou a situação dizendo: “Vou fazer uma música chamada Drogado Abandonador de Lares no Puerpério. Talvez eu ganhe algo com isso”.
Entenda o caso
Em maio de 2021, Whindersson estava à espera de João Miguel, seu primeiro filho com a então namorada Maria Lina. O bebê morreu após nascer prematuro de 22 semanas. Uma gravidez considerada sadia costuma durar cerca de 40 semanas.
Nas redes sociais, o humorista mencionou a possibilidade de usar uma barriga solidária para se tornar pai solo. Ele perguntou se a lei brasileira permitia a prática. “Barriga solidária para pai solo é permitido no Brasil? Eu queria que meu filho(a) fosse brasileiro(a)”, explicou.
O post ganhou repercussão e uma internauta insinuou que ele deveria adotar uma criança, ao invés de gerar um filho por meio de barriga solidária. “E o que tem a ver com a minha experiência de perder um filho e querer gerar da mesma forma?”, rebateu Whindersson.
O que é barriga solidária?
A barriga solidária é chamada tecnicamente de útero de substituição. O método consiste em uma pessoa ceder o útero para a gestação do bebê de outra pessoa. O processo é usado por pais ou mães solo, casais homoafetivos, pessoas com infertilidade, entre outros. O procedimento é feito com fertilização in vitro (FIV), uma técnica de reprodução assistida.
No Brasil, a barriga de aluguel não é permitida. Na barriga solidária, não existe um interesse financeiro por trás da gestação. Ou seja, não tem fins lucrativos. O Conselho Regional de Medicina (CRM) detalha, na resolução 2.320/2022, as regras para a barriga solidária no Brasil.