Em julho, a divisão de aviação agrícola da Embraer fez a primeira venda do Ipanema 203 movido a etanol, utilizando o Programa Fundo Clima na modalidade “Fundo Clima Automático”. Esse programa oferece suporte para a aquisição de equipamentos que visam reduzir emissões de gases de efeito estufa e adaptar-se às mudanças climáticas. A entrega da aeronave está prevista para o terceiro trimestre de 2024.
O Banco Nacional do Desenvolvimento (BNDES) oferece taxas de financiamento mais atrativas, cerca de 10% ao ano, para apoiar projetos relacionados à redução de emissões e adaptação climática. O incentivo visa financiar máquinas, equipamentos e empreendimentos voltados para essas causas. “É uma imensa satisfação ver que nossa solução para uma agricultura de baixo carbono conta com uma opção estratégica de financiamento dedicada a este fim. Seguimos trabalhando incansavelmente para oferecermos sempre as melhores opções para os nossos clientes”, ressalta Sany Onofre, líder da Aviação Agrícola da Embraer.
“O Fundo Clima é um importante instrumento de financiamento da transição energética e da descarbonização no Brasil que foi resgatado e fortalecido no governo do presidente Lula. Com ele, o BNDES financia e fortalece a inovação na indústria nacional, gerando empregos qualificados e renda”, explica o presidente da instituição, Aloizio Mercadante.
O Ipanema 203 tem se destacado por sua combinação de alta tecnologia e tradição, oferecendo alta produtividade e baixo custo operacional. A Embraer detém cerca de 60% do mercado de aviação agrícola no Brasil. Movido a etanol, o Ipanema 203 é usado para pulverização de produtos e lançamento de sementes, água e defensivos. A aeronave está também envolvida em testes para homologar a primeira metodologia de aplicação aérea de defensivos biológicos no Brasil, um projeto pioneiro coordenado pela Koppert.