Segunda-feira, 25 de novembro de 2024 - Email: [email protected]




Urgência para votação do PL das Fake News é aprovada na Câmara

Foram 238 votos a favor contra 192. A aprovação acelera a tramitação do texto ao fazer com que ele pule as etapas das comissões.



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Plenário da Câmara Federal, durante a votação do PL 2630

Ao que tudo indica, o controle sobre as redes sociais e o que cada pessoa no Brasil postar em suas redes sociais, será totalmente controlado por uma empresa autônoma que responderá somente ao Governo Federal.

O deputado federal Dr. Fernando Máximo divulgou um vídeo em suas redes sociais, alertando sobre a verdadeira face desse PL 2630, que na verdade não tem nada a ver com Fake News. Conforme o parlamentar federal, a verdadeira intensão do Projeto de Lei é a de controlar, amordaçar os brasileiros.

Com a vitória desta terça-feira, a tramitação do texto que institui medidas para o combate à desinformação nas redes sociais e prevê a punição de plataformas, terá votação acelerada.

A previsão é que o plenário da Câmara vote o projeto na terça-feira, 02 de maio. Caso seja aprovado pelos deputados, o texto precisará passar por uma nova votação no Senado, que dará a palavra final.

Os principais pontos

Relatórios de transparência: As plataformas terão que elaborar e publicar relatórios de transparência semestrais com informações sobre a moderação de conteúdo.

Remuneração de veículos: Conteúdos jornalísticos utilizados pelos provedores serão remunerados. Com a medida, a proposta pretende valorizar a informação produzida por jornais como forma de combater a desinformação.

Impulsionamento: Plataformas serão responsáveis pela reparação de danos causados por conteúdos pagos gerados por terceiros e deverão identificar anunciante ou usuário responsável pelo impulsionamento.

Crianças e adolescentes: Empresas devem impedir o acesso de crianças, verificar a idade dos usuários e vetar a coleta de dados pessoais de menores.

Imunidade parlamentar: Extensão da imunidade parlamentar para as redes sociais. Especialistas temem dificuldade de moderação.

Entre os principais pontos previstos estão a responsabilização das plataformas por conteúdo ilegal disseminado em seus meios, a determinação de que relatórios de transparência sejam divulgados semestralmente e a criação de uma entidade autônoma para fiscalizar o cumprimento das determinações.

O PL também estabelece o “dever de cuidado”, que determina que as plataformas, antes mesmo de serem notificadas, fiscalizem os conteúdos veiculados em suas redes para impedir propagação de conteúdo ilegal.



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