De acordo com um comunicado da campanha do ex-presidente e candidato republicado à Presidência dos Estados Unidos, Donald Trump, o serviço de inteligência do país fez um alerta sobre ameaças de assassinato “reais e concretas” vindas do Irã.
“Trump foi informado mais cedo hoje pelo Escritório do Diretor de Inteligência Nacional sobre ameaças reais e concretas do Irã para assassiná-lo, em um esforço para desestabilizar e semear o caos nos Estados Unidos”, segundo o comunicado dessa terça-feira (24/9).
A campanha afirmou que os oficiais de inteligência identificaram que as ameaças iranianas “aumentaram nos últimos meses” e que os oficiais do governo dos EUA estão trabalhando para proteger Trump e garantir que as eleições de novembro não sejam impactadas.
O Irã já negou anteriormente as alegações dos EUA sobre interferência nos assuntos americanos.
Tentativas de assassinato
Desde julho, Trump já foi alvo de duas tentativas de assassinato. Na primeira delas, o ex-presidente foi atingido de raspão por um disparo durante um comício. O atirador foi morto por um agente de segurança.
Já nessa terça, o homem que fez disparos nas proximidades de um campo de golfe de Donald Trump, na Flórida, foi acusado por tentativa de assassinato contra o ex-presidente. A decisão foi anunciada pelas autoridades norte-americanas.
Ryan Wesley Routh, de 58 anos, foi preso no dia 15 de setembro após efetuar disparos perto do local onde estava o candidato. Trump não ficou ferido. Com o atirador, as autoridades apreenderam um fuzil AK-47 com mira e uma câmera.
No início deste mês, um homem paquistanês com supostas ligações com o Irã se declarou inocente das acusações relacionadas a um suposto plano de assassinar um político americano em retaliação pela morte em 2020 do comandante militar iraniano Qassem Soleimani pelos EUA.
Alvo potencial
O réu nomeou Trump como um alvo potencial, mas não concebeu o plano como uma intenção de assassinar o ex-presidente, de acordo com uma fonte familiarizada com o assunto.
Agências do governo dos EUA informaram na semana passada que hackers iranianos enviaram e-mails contendo materiais roubados da campanha do ex-presidente republicano para pessoas envolvidas na até então campanha de reeleição do presidente democrata Joe Biden, parte de um suposto esforço mais amplo de Teerã para influenciar as eleições nos EUA.
Em agosto, os Estados Unidos acusaram o Irã de lançar operações cibernéticas contra as campanhas de ambos os candidatos presidenciais dos EUA. O Irã negou as alegações.