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Três são presos e 131 balsas apreendidas em operação contra o garimpo ilegal no Amazonas



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Três pessoas foram presas e 131 balsas usadas por garimpeiros foram destruídas ou apreendidas, em operação contra o garimpo ilegal do Rio Madeira, no Amazonas (AM). Ação coordenada pela Polícia Federal (PF) com apoio das Forças Armadas ocorreu no fim de semana.

Centenas de balsas e dragas atracaram em um único ponto do Rio Madeira, para exploração em massa de ouro. Na última semana, pelo menos 300 balsas estavam na região, sem licença ambiental para mineração, segundo o Greenpeace.

Parte dos garimpeiros se dispersam do local na última sexta-feira (26). A outra parte continuou operando de forma ilegal.

A Polícia Federal não informou quanto ouro foi apreendido e o que foi feito com as outras balsas. Não há informações também sobre outras pessoas que estavam nas balsas e não foram presas nem como será feita a fiscalização da área depois da operação.

O Ministério Público de Contas acionou o Tribunal de Contas da União (TCU) para investigar uma possível omissão de órgãos fiscalizadores no combate ao garimpo ilegal no rio Madeira, no interior do Amazonas. No requerimento, o Ministério Público pede que a apuração seja voltada, especialmente, para a atuação da Polícia Federal e Marinha do Brasil.

Os garimpeiros começaram a se dispersar na quinta-feira (25), e desfizeram a vila flutuante na sexta-feira (26), após as imagens repercutirem na imprensa e o governo prometer uma ação de combate ao garimpo ilegal.

O ativista do Greenpeace Brasil, Danicley Aguiar, afirma que essa dispersão faz parte de uma estratégia dos garimpeiros para dificultar a fiscalização.

Veja o vídeo:

DIÁRIO DA AMAZÔNIA


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