O plantio da safra 2024/25 tem enfrentado desafios no Brasil devido às condições climáticas desfavoráveis, atrasando os trabalhos nas principais regiões produtoras. De acordo com a Conab, até a segunda semana de outubro, apenas 9,1% da área destinada à soja havia sido plantada, comparado aos 19% no mesmo período do ano passado. Ainda assim, as perspectivas seguem positivas, com a expectativa de um aumento de 2,8% na área plantada e 12,7% na produção, totalizando 166,05 milhões de toneladas.
Contudo, para que essas projeções se confirmem, muitos produtores, que iniciaram o plantio contando com chuvas que ainda não chegaram, estão precisando rever suas estratégias. Conforme a engenheira agrônoma Victória Corrêa, da AGTech SIMA, produtores sem sistemas de irrigação optaram pela semeadura no seco, mas com a falta de chuvas, estão replanejando todo o processo.
Diante desse cenário, o uso de tecnologia tem se tornado essencial para otimizar os custos, que já estão elevados. A SIMA oferece um aplicativo de monitoramento georreferenciado, que analisa dados em tempo real e gera ordens de serviço automaticamente, economizando tempo e recursos ao evitar aplicações desnecessárias.
Uma das ferramentas mais importantes da plataforma é o controle de stand de plantas, que utiliza inteligência artificial para realizar a contagem e análise de variáveis sem necessidade de medições manuais, permitindo ao produtor avaliar o desenvolvimento das plantas e a necessidade de replantio, contribuindo para decisões mais assertivas e redução de custos.
“Este ponto é muito importante, pois a realização de um replantio tem um custo muito alto ao produtor, muitas vezes inviável. Portanto, a ferramenta da Sima ajuda na tomada de decisão com base em dados precisos e ainda colabora com a redução de novos custos”, finalizou a especialista em sustentabilidade.
