A semeadura da cevada está na etapa final no Rio Grande do Sul, conforme informações do Informativo Conjuntural divulgado pela Emater/RS-Ascar. As lavouras encontram-se predominantemente em fase de germinação e desenvolvimento vegetativo, concentradas nas regiões do Alto Uruguai e Planalto. Os produtores estão intensificando o manejo das plantações, com foco no controle de doenças e na aplicação de adubação nitrogenada em cobertura. Muitos optam por realizar uma única aplicação, antecipada, para evitar o aumento do teor de proteína nos grãos, o que é indesejável para a indústria cervejeira.
Na safra anterior de 2023, o Estado cultivou 40.695 hectares de cevada, alcançando uma produtividade média de 1.961 kg/ha, segundo dados do IBGE. A Emater/RS-Ascar está atualmente levantando a intenção de plantio para a safra 2024, indicando uma possível redução na área cultivada em comparação ao ano anterior.
Na região administrativa da Emater/RS-Ascar de Erechim, a semeadura está em andamento, com cerca de 80% da área concluída. As lavouras estão emergindo, sendo a variedade BRS Cauê a mais cultivada, com destaque para Sertão, que totaliza 4 mil hectares.
Em Frederico Westphalen, a área implantada atingiu 90%, com os produtores realizando tratamentos preventivos contra manchas foliares.
Nas regiões de Ijuí e Soledade, a semeadura foi finalizada com sucesso. As lavouras estão no início do desenvolvimento, apresentando um estande adequado e sem incidência significativa de doenças.
Quanto à comercialização, a cevada foi cotada a R$ 74,75 por saca de 60 quilos na região de Erechim, refletindo um mercado estável e perspectivas positivas para o setor.