Pouco ou quase nada se sabe sobre o atual estado de saúde de Michael Schumacher, que vive em reclusão absoluta desde o grave acidente que sofreu em uma estação de esqui na França. Mas perto da primeira década do episódio, a ser completada nesta sexta-feira, o tablóide alemão “Bild” revelou que o ex-piloto da F1 foi submetido a tratamentos com estímulos sonoros que incluíram voltas em um carro de rua da Mercedes, última equipe que ele representou na categoria.
Ainda segundo o “Bild”, uma equipe multidisciplinar formada por 15 pessoas dá assistência a Schumacher, que se recupera em sua casa, na Suíça, desde o acidente. Entre as poucas pessoas a terem acesso ao ex-piloto é Jean Todt, ex-diretor da Ferrari e ex-presidente da Federação Internacional do Automobilismo (FIA).
Na semana em que o acidente que feriu o heptacampeão completa dez anos, seu irmão caçula, o ex-F1 Ralf Schumacher, relembrou o ocorrido e não escondeu que sente saudades da relação com Michael.
Em abril deste ano a revista alemã “Die Aktuelle” veiculou uma entrevista falsa com Schumacher, que foi revelado como de autoria de inteligência artificial. A família do ex-piloto, na ocasião, repudiou o episódio e confirmou que estudava ações legais contra o periódico.
Há dois anos, familiares de Schumi deram depoimentos sobre o convívio com ele em um documentário sobre a carreira do alemão; seu filho Mick Schumacher, também ex-F1 e atual piloto reserva da Mercedes, chegou a comentar que daria tudo para ter mais momentos com o pai. A esposa do heptacampeão, Corinna Schumacher, explicou o motivo do sigilo quanto ao estado de saúde dele:
– Estamos seguindo com nossas vidas. “Privado é privado”, como ele sempre disse. É muito importante para mim que ele continue aproveitando sua vida privada o máximo possível. Michael sempre nos protegeu, agora estamos protegendo Michael.
