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Saiba quem é a brasileira presa por exploração sexual infantil nos EUA

Nascida em Minas Gerais, Walquiria é acusada de produção e venda de conteúdos pornográficos envolvendo menores de idade; entenda o caso



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A mulher e sua família faturavam com o sofrimento infantil
REPRODUÇÃO/RECORD

Balanço Geral acompanhou um caso de exploração sexual infantil feita em família. A mineira Walquiria Cassini, de 38 anos, é acusada de produzir e comercializar pornografia com crianças e adolescentes nos Estados Unidos. Exibido ao vivo, o conteúdo criminoso é consumido por assinantes na internet.

Nascida no estado de Minas Gerais, Walquiria foi em busca do sonho americano e se mudou para a Flórida (EUA), onde começou uma vida nova.

A mulher é técnica em ultrassonografia e se apresenta nas redes sociais como especialista em urologia, disfunção sexual masculina e saúde reprodutiva.

Sua nova família, aparentemente comum, escondia segredos obscuros e perturbadores, que chocariam até mesmo a justiça norte-americana.

Uma investigação que durou cerca de quatro meses acaba de colocar Walquiria, seu namorado Ryan e o filho do casal, Mathew, atrás das grades.

Segundo o FBI (Departamento Federal de Investigação), a acusada e seu companheiro filmavam relações sexuais entre menores de idade e transmitiam os vídeos, ao vivo, para clientes que pagavam para consumir o conteúdo. Já o filho, de 20 anos, é indiciado por praticar as relações com as vítimas.

Os agentes de segurança internacionais revelaram, ainda, detalhes da casa onde as prisões aconteceram. No local, foram encontradas câmeras, tripés e outros equipamentos utilizados nas gravações, além de documentos que comprovam as transações financeiras relacionadas a transmissão da pornografia.

Espantado com o caso, o juiz que comandou a audiência de julgamento da família contou que, em 25 anos de profissão, nunca havia se deparado com algo do tipo. “Chocou a consciência dessa corte”, disparou.

De acordo com as investigações, os abusos aconteceram durante anos. A brasileira e seu namorado teriam, além de tudo, abusado de duas crianças menores de 10 anos. Uma delas, inclusive, começou a sofrer quando tinha apenas cinco.

No tribunal, o advogado da acusada afirmou que nenhum vídeo foi, de fato, encontrado. Mas, nas apurações, o juiz observou que mais de 30 conteúdos foram apagados de uma plataforma online no dia seguinte ao início das investigações.

Fã de uma artista pop norte-americana, Walquiria mantém na página inicial de uma rede social um trecho da letra de uma das músicas da cantora. “Sou um pesadelo vestida como um devaneio”. Pesadelo esse, que agora deve ser vivido por toda a sua família na cadeia.

Confira na íntegra:

 

 



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