Domingo, 24 de novembro de 2024 - Email: [email protected]




Rondoniense vai pagar mais caro pelo gás de cozinha

Segundo o Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Gás Liquefeito de Petróleo (Sindigás), o preço médio do botijão de gás vai aumentar 11,9% no Brasil e cerca de 2% em Rondônia.



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Aumento no preço do gás de cozinha provoca corrida às distribuidoras de botijão — Foto: JN

As novas alíquotas de Imposto Sobre Mercadorias e Serviços (ICMS) para o gás de cozinha deverão causar um aumento no preço do produto em Rondônia. O aumento deve ser inferior a

O preço médio do botijão de gás aumentou 11,9% no Brasil, um valor absoluto de R$ 2 em Rondônia, onde o preço médio do botijão deve passar a custar cerca de R$ 118 reais, de acordo com os dados divulgados pela Agência Nacional do Petróleo e Gás (ANP).

Segundo a ANP, nas últimas semanas de abril, o preço do gás em Porto Velho variou entre R$ 98 a R$ 135 reais, e manteve o preço médio de R$116.

O professor do departamento de Economia da Universidade Federal de Rondônia (Unir), Otacílio Moreira, alerta sobre possíveis aumentos expressivos nos pontos de revenda.

“O impacto será menor em Rondônia, equivalente a R$ 2, menos de 10% em relação à variação na alíquota. Sobre os preços, menor ainda. Qualquer aumento superior a esse percentual significa que revendedores estão se aproveitando da mudança para aumentar suas margens de lucro e colocar a culpa nas autoridades pelo aumento no imposto”, explicou o professor.

O que mudou?

Na foto, botijões de gás em distribuidora. — Foto: DIRCEU PORTUGAL/FOTOARENA/ESTADÃO CONTEÚDO

O aumento acontece pela mudança no ICMS sobre o produto, que passa a ser cobrado por uma taxa única e válida para todo o Brasil. O valor da cobrança será de R$ 16,34, acima do valor médio atual de R$ 14,60. A mudança foi determinada pela Lei Complementar 192, aprovada em 2022.

A alíquota do ICMS era cobrada com base em um percentual estipulado por cada estado, agora o valor passa a ser fixo e por quantidade. Os valores são revisados semestralmente e o gás é medido por quilo.

A alteração estava prevista para acontecer no dia 1° de abril, mas o prazo teve que ser estendido para 1° de maio para que os estados pudessem se adaptar à nova regra.



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