Em setembro, Rondônia registra 127,5 mil famílias beneficiárias do Bolsa Família, com um investimento total de R$ 88,7 milhões. O repasse federal para os pagamentos no estado é o maior dos últimos três meses. Em média, o valor recebido por família é de R$ 700,98 e chega aos 52 municípios.
O dinheiro estará disponível na conta das famílias a partir desta segunda-feira, 18 de setembro. O cronograma de pagamento segue até o dia 29, com base no final do Número de Identificação Social (NIS).
O Benefício Primeira Infância, que prevê um adicional de R$ 150 a crianças de zero a seis anos, chega a 73,9 mil pessoas em setembro, a partir de um investimento de R$ 10,3 milhões. Já o Benefício Variável Familiar, um adicional de R$ 50 para gestantes e crianças e adolescentes de 7 a 18 anos, alcança 117,6 mil pessoas no estado, com um aporte de R$ 5,3 milhões.
A capital Porto Velho é a cidade com maior volume de repasse em Rondônia: R$ 31,7 milhões para atender 46,2 mil famílias, garantindo um benefício médio de R$ 699,43. Na sequência, vêm os municípios de Ji-Paraná (R$ 4,5 milhões), Ariquemes (R$ 4,4 milhões), Cacoal (R$ 4 milhões) e Guajará-Mirim (R$ 3,7 milhões). Nestas cinco cidades vivem quase 70 mil famílias beneficiadas no estado.
O município com maior valor médio de repasse em Rondônia no mês de setembro é justamente Guajará-Mirim, com R$ 788,77 de tíquete-médio. Nova Mamoré (R$ 752,08), Chupinguaia (R$ 734,88), Costa Marques (R$ 727,32) e Cerejeiras (R$ 723,62) aparecem completando a lista dos cinco maiores.
21,4 MILHÕES – Um total de 21,4 milhões de famílias de todos os 5.570 municípios brasileiros serão contempladas pelo Bolsa Família em setembro. O número representa aumento de 1,6% (337,8 mil famílias a mais) em relação a agosto, quando foram cerca de 21,1 milhões. O investimento do Governo Federal para os repasses é de R$ 14,5 bilhões e o valor médio do benefício no país chega a R$ 686,89, o segundo mais alto já registrado na história dos programas federais de transferência de renda.
O Benefício Primeira Infância, no valor de R$ 150, chega a mais de 9,4 milhões de crianças de zero a seis anos (7 anos incompletos) na composição familiar dos beneficiários, a partir de um investimento de R$ 1,34 bilhão.
Já o Benefício Variável Familiar, adicional de R$ 50 para crianças e adolescentes de 7 anos a 18 anos incompletos e gestantes, atende 16 milhões de brasileiros por meio de repasses que totalizam R$ 743 milhões. São 750 mil gestantes, 12,6 milhões de crianças e adolescentes de 7 a 16 anos e 2,7 milhões de adolescentes na faixa de 16 a 18 anos.
COMPOSIÇÃO — As mulheres são ampla maioria no quesito de responsáveis familiares no programa. Em setembro, elas somam 17,7 milhões, o que equivale a 82,5% do total. Mais de 73% das pessoas beneficiárias do programa são de cor preta ou parda. No que diz respeito à composição familiar, a predominância é de famílias monoparentais femininas com filhos (independentemente da idade), que somam 10,6 milhões, ou 49,5% do total.
REGRA DE PROTEÇÃO — Medida que permite a permanência de beneficiários para famílias que elevam a renda até o patamar de meio salário mínimo por integrante do núcleo familiar, a Regra de Proteção alcança 2 milhões de famílias em setembro. Elas recebem 50% do valor total do benefício, incluindo os adicionais para crianças e adolescentes.