O vereador Lauro Garçom, preso em Porto Velho sob acusação de cometimento de um crime sexual, fato que ele nega veementemente e luta para provar sua inocência na Justiça, enviou solicitação à Câmara Municipal de Cacoal solicitando afastamento por até 120 dias, valendo-se do artigo 18, II, da Lei Orgânica do Município e do Artigo 77, do Regime Interno.
O vereador perderia o mandato em caso de não comparecimento a cinco sessões plenárias consecutivas, fato que aconteceria agora neste início de mês.
Com a medida, Lauro Garçom tenta evitar a perda do mandato e abre vaga para que o seu suplente, Pedro Rabelo, ou o segundo suplente, Paulo Rosa, possa assumir o cargo temporariamente, enquanto ele aguarda liberação da justiça para responder ao processo em liberdade e assim reassumir suas funções no Legislativo Municipal.
Apesar da licença o livrar da perda do mandato por 05 faltas consecutivas às sessões plenárias, corre contra ele um pedido de cassação por quebra de decoro, formulada por um partido político com representação na Câmara Municipal.
O documento apresentado à presidência da Câmara Municipal, datada de 29 de maio e recebida pelo presidente Magnison Mota no último dia 31.
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