Uma parte dos professores da cidade de Vilhena (RO), decidiu entrar em greve após o não pagamento do reajuste salarial de 14,9%, estabelecido pelo Governo Federal no início deste ano.
De acordo com informações do Sindicato dos Servidores Municipais do Cone Sul de Rondônia (Sindsul), mais de 300 profissionais da educação aderiram à greve que teve início nesta quarta-feira (9). A paralisação afetou diretamente cerca de 277 turmas, prejudicando milhares de estudantes da região.
O reajuste salarial, que deveria ter sido aplicado desde janeiro, foi o ponto central que levou os educadores a tomarem essa medida drástica. O Sindsul expressou preocupação com a situação e enfatizou que a greve é uma forma de chamar a atenção para a importância do reconhecimento do trabalho dos professores e a valorização da educação.
No entanto, a administração municipal de Vilhena se pronunciou, informando que o aumento salarial será concedido somente àqueles que recebem abaixo do piso nacional do magistério. Essa declaração provocou ainda mais tensão entre os grevistas, que alegam que o reajuste deveria ser aplicado a todos os profissionais da educação como uma questão de justiça e valorização da categoria.
Até o momento da publicação desta reportagem, a prefeitura do município não emitiu qualquer comunicado oficial em resposta à greve dos professores.