O presidente da Câmara de Cacoal vereador Valdomiro Corá, o 1º secretário da Mesa Diretora João Paulo Pichek, a Procuradoria da Casa e assessores receberam na manhã desta quarta-feira (15) com os policiais penais: Fabiano Cardoso dos Santos, diretor de segurança; e Wyric Allone Vasconcelos Canto, diretor geral da Unidade de Monitoramento de Cacoal.
O objetivo dos policiais foi de tratar sobre a implantação de um Projeto de Ressocialização com apoio dos vereadores do município, relacionado à utilização de mão de obra dos apenados na cidade.
Conforme explanaram, a ação poderá ser adotada seguindo o modelo do Projeto “Semear e Ressocializar” de Vilhena, que de acordo com Wyric, tem apresentado resultados excelentes na economicidade do município, geração de emprego e renda aos apenados.
“Além disso, o Projeto, pode refletir em melhorias socioeconômicas para as famílias e bem-estar dos filhos e esposas dos apenados”, ressaltou o diretor de segurança.
Após a Reunião, o presidente oficializou os vereadores sobre o assunto, comunicando que em breve, um encontro com todos os parlamentares da Casa, representantes do município (uma vez que o Projeto tem de partir do Executivo), e os policiais penais, para tratar sobre a viabilidade de implantar o Projeto em Cacoal.
o vereador Pichek sugeriu que, depois da reunião oficial, seja criada uma Comissão para fazer uma visita in loco para conhecer melhor o “Semear e Ressocializar”. A ideia foi bem recebida pelo chefe do Legislativo e segundo ele, será adotada.
Como funciona?
Conforme explicou Fabiano Cardoso, o “Semear e Ressocializar” em Vilhena consiste na utilização da mão de obra reeducanda em variadas frentes de trabalho, que iniciam dentro das unidades prisionais se estendendo às ruas do município.
Na cidade, o Projeto foi implantado pelo Governo de Rondônia por meio da Secretaria de Estado da Justiça (Sejus) com o apoio dos servidores do Centro de Ressocialização Cone Sul e convênio firmado com a Prefeitura, com aval do Ministério Público (MP) e do juiz da Vara de Execuções Penais Adriano de Lima Toldo.
Atualmente, 80 reeducandos realizam serviços remunerados em construções, limpeza, revitalização de órgãos públicos, pintura, jardinagem, entre outros.