O Segundo News teve acesso as mensagens ameaçando matar alunos da escola Plácido de Castro, instituição pública do Governo de Rondônia, em Jaru (RO).
Dois menores de 16 e 14 anos, foram identificados pelo Núcleo de Inteligência do 8º Batalhão da Polícia Militar, que trabalhou junto com investigadores da Polícia Civil, para chegar até os menores responsáveis.
Os dois suspeitos foram localizados e conduzidos para a Unidade Integrada de Segurança Pública (UNISP), na noite desta segunda-feira, 17 de abril. Os menores postaram fotos com armas e enviaram mensagens ameaçadoras em redes sociais, afirmando que realizariam um massacre na instituição nesta terça-feira, 18 de abril.
O rapazinho de 16 anos, é morador do Setor Jardim Primavera. Ele aparece em fotos com uma arma na mão. O outro menor de 14 anos, foi responsável por postar as ameaças nas redes sociais.
Leia as mensagens:
Passando nessa p**** pra avisar que “nois” vai invadir o Plácido amanhã dia 18/04 e matar todo mundo, vamos tudo pro quinto dos infernos, vai ser o maior massacre que já existiu taca bala em todos f… da p… nessa p… sem simpatia já avisando pra diretora e professores que não adianta correr e o mesmo serve prós alunos, ninguém vai escapar – ASS: BONDE DOS IRMÃOS METRALHA”.
Em outra mensagem o autor escreveu:
“Pronto pra entrar no Plácido amanhã. É os metralha. Tem uns mlk (moleques) nosso aí já ent nem adianta. Não é de brinquedo não (as armas que aparecem na foto) em paga pra ver. Bonde tá com o capeta no corpo, vamos matar vocês tudo”.
As Armas que aparecem nas ameaças feita pelos menores, seriam imagens extraídas da internet. Já a outra arma que aparece na mão do menor de 16 anos, é aparentemente um brinquedo.
A conclusão é de que os alunos queriam que as aulas fossem paralisadas e ao longo da semana estariam sendo monitorados pela escola e pelas forças de segurança, devido as muitas ameaças proferidas a colegas.
As autoridades não divulgaram quais seriam as medidas a serem tomadas com os dois menores. Conselho Tutelar e Ministério Público, foram acionados imediatamente.
Não foi possível apurar quem são os pais dos envolvidos e se eles tinham ciência das ações dos filhos.
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