O pilates ganhou o nome do seu inventor, Joseph Pilates, que criou a prática na década de 1920 com a proposta de conectar o corpo e a mente. Portanto, quem pratica a modalidade sente os benefícios na postura, força, equilíbrio e flexibilidade do corpo. Apesar disso, ainda há muitas dúvidas quando pensamos em seus potenciais, especialmente no que se refere à definição dos músculos.
Embora exista a diretriz de trabalho com todos os grupos musculares, os resultados do pilates variam de acordo com a quantidade de sessões em uma semana, explica o fisioterapeuta Thiago Costa, sócio do Studio Vitaflex.
Thiago destaca ainda que não importa se o sujeito está com hérnia de disco ou postura ruim, ele não será impedido de praticar o pilates. A diferença é que uma avaliação com um profissional vai ditar o ritmo de treino.
“O pilates tem como objetivo desenvolver um corpo uniforme. Devemos avaliar e descobrir de onde vem aquela hérnia de disco, podendo ser consequência de um corpo mal estruturado ou até mesmo por uma questão psicossomática. A avaliação do aluno deve ser feita minuciosamente e assim será feito um programa de treinamento especificamente direcionado”, completa o fisioterapeuta.
Posso trocar a musculação pelo pilates?
A resposta é sim, mas é preciso entender que existem diferenças entre os dois, sobretudo no que se refere à definição dos músculos. Na musculação, ocorre a hipertrofia comum. Enquanto no pilates, ocorre a hipertrofia organizada, diz Costa.
“A hipertrofia organizada faz com que um praticante trabalhe a flexibilidade do músculo ao mesmo tempo que fortalece e aumenta a massa muscular. Pessoas que buscam um aumento gradativo de massa, que leve a uma alteração no corpo, devem priorizar a musculação”, responde o especialista.
