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A Polícia Federal (PF) deflagrou na manhã desta quinta-feira (28), a ‘OPERAÇÃO ADAMAS’, que visa desarticular uma organização criminosa apontada por realizar a comercialização ilegal de diamantes e outras pedras preciosas eram extraídos ilegalmente de Terras Indígenas. O grupo é investigado também pela prática de diversas ações criminosas com o intuito de lavar o dinheiro de origem criminosa e ocultar o patrimônio obtido com o lucro da venda ilegal. Segundo a PF, a organização contava com a participação de servidor público estadual, advogado e alguns empresários.
Durante a ação policial, sete mandados de busca e apreensão foram cumpridos nas cidades de Guajará-Mirim/RO e Ariquemes/RO.
INVESTIGAÇÃO
A investigação, segundo a PF, que deu origem à operação, teve início em 2021, quando foi descoberta a comercialização de diamantes em um hotel na cidade de Guajará-Mirim. O Inquérito Policial apontou que os diamantes e outras pedras preciosas eram extraídos ilegalmente de Terra Indígena, e, levados por indígenas e pelos investigados para Guajará-Mirim para serem comercializados. Em seguida, os diamantes eram transportados para a Bolívia e seguiam para a Europa.
Após a comercialização das pedras preciosas, a Organização realizava diversas ações com o intuito de lavar o dinheiro de origem criminosa e ocultar o patrimônio obtido com o lucro da venda ilegal. Os investigados responderão pelo crime de lavagem de dinheiro, usurpação de bens da União e integrar organização criminosa, cujas penas somadas chegam a 23 anos.
NOME DA OPERAÇÃO
A operação contou com a participação de mais de 30 policiais federais e o nome da operação significa diamante, do grego adámas, que significa invencível, imbatível, indomável, e foi dado em referência à grande dureza do mineral.
ATUALIZAÇÃO
Conforme a assessoria de comunicação da Polícia Federal, foram apreendidos durante a ação R$ 204.765,00, em dinheiro, na cidade de Guajará-Mirim.
Fonte: Segundo News, com informações da PF/RO
Fotos e vídeos: Divulgação PF/RO
