Quinta-feira, 28 de novembro de 2024 - Email: [email protected]




Pesquisa mostra que Rondônia lidera ranking de mulheres com CNH de moto

Por paixão ou por necessidade, moto virou opção para mais de 14 mil mulheres, que segundo o Detran, possuem a categoria 'A' em Rondônia. Motoaventureiras em expedição por países da América Latina — Foto: Arquivo pessoal



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Pesquisa mostra que Rondônia lidera ranking de mulheres com CNH de moto

Cerca de 292 mil mulheres possuem habilitação em Rondônia e dessas, mais de 14 mil possuem a categoria ‘A’, ou seja, permissão apenas para pilotar motocicletas, revelou o Departamento de Trânsito de Rondônia (Detran-RO).

🛵 Um levantamento feito em 2023 pela Secretaria Nacional de Trânsito (Senatran), mostra que Rondônia lidera o ranking de mulheres habilitadas somente com a categoria A.

A empresária Carol Matos, que mora em Porto Velho, faz parte dessa porcentagem. À Rede Amazônica, ela revelou que a motocicleta é uma paixão de infância.

“Quando eu tinha por volta de 7 anos de idade, meu pai me colocou em uma ‘motinha’, de 50 cilindradas e foi a primeira vez que eu pilotei uma moto sozinha, com 7 anos. Aí fiquei louca, apaixonada e falei ‘é isso que eu quero'”, disse a empresária.

A vendedora de motos Natane Lima trabalha no ramo há cinco anos e diz que tem percebido um aumento na procura por parte das mulheres.

“A gente tem, cada vez mais, visto a participação feminina na aquisição de motocicletas. Tanto para os homens, quanto para mulheres, [a moto] é o primeiro veículo a ser adquirido, devido ao acesso mais fácil e ao custo”, explicou Natane.

Na maioria das vezes, a escolha pela moto não é motivada pela paixão, mas sim, pela necessidade. Jandele Cruz é uma dessas mulheres que optou em comprar uma moto pela praticidade no dia a dia e mesmo pelo medo do trânsito intenso da capital rondoniense, ela revelou que a necessidade a fez vencer o medo.

“É perigoso, mas é o jeito. é o único meio de transporte que eu tenho e o jeito é utilizar ele. Pela disponibilidade de eu trabalhar muito e caso eu saio muito cansada, ir pra casa se torna mais rápido”, disse a funcionária pública.

Por Ana Beatriz Vieira, Rede Amazônica



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