Figura da mais queridas em Vilhena, como ficou demonstrado esta semana, através de reportagem publicada pelo FOLHA DO SUL ON LINE, o enfermeiro Caio Mendes acaba de ser alvo de uma punição duríssima aplicada pelo Conselho Regional de Enfermagem (COREN) de Rondônia: teve cassado seu direito de continuar trabalhando na área de saúde.
Personagem que protagonizou várias polêmicas no Cone Sul, mas todas elas por tentar ajudar as pessoas que o procuram, o enfermeiro chegou a ser investigado por usar um raio-X para fazer exames em um animal na cidade de Colorado do Oeste (LEMBRE AQUI). Também socorreu uma ave ferida, engessando a asa quebrada dela.
DENUNCIANTE
O que levou à punição aparentemente exagerada contra Caio teria sido o suposto exercício ilegal da medicina. E, detalhe: ele foi acusado por um homem que chegou a ser preso tentando assaltar um policial, junto com um comparsa, na região central de Vilhena, no ano de 2012.
QUAL É A ACUSAÇÃO
Caio conta que, se queixando de um pelo encravado num dos testículos, o assaltante procurou a emergência do Hospital Regional de Vilhena, onde foi atendido pelo médico de plantão, que fez a limpeza do local, medicou o paciente e o mandou para casa.
Tempos depois, o mesmo homem voltou ao hospital, se queixando de “sequelas” do atendimento anterior, dizendo que não tinha mais ereção e sendo atendido por outro médico.
Algum tempo depois, o denunciante resolveu dizer que o pelo encravado que resultou na suposta impotência teria sido removido por Caio. O enfermeiro admite que estava no local, mas nega ter executado o procedimento, e o médico que fez o atendimento ainda trabalha na região.
VAI PARAR NO COFEN
Desconfiando estar sendo vítima de perseguição pela direção atual do COREN, o vilhenense já anunciou que irá levar o caso para o Conselho Federal de Medicina (COFEN), e já está juntando documentos para sua defesa na entidade de classe.
Mendes pretende, inclusive, apresentar a ficha criminal do paciente que o denunciou, para mostrar que a única prova contra ele é a palavra de um assaltante.
Fonte: Folha do Sul Online