Pedro Cardoso usou seu Instagram para mostrar sua indignação às homenagens feitas ao apresentador Silvio Santos e ao ex-ministro de governos militares Delfim Netto.
Segundo o ator, os dois são “abusadores do Brasil” que serviram à ditadura militar, além de alegar que ambos defendiam seus interesses próprios, não os do país.
Delfim Netto morreu no último dia 12, aos 96 anos, em São Paulo. Silvio Santos, por sua vez, faleceu no sábado (17/8), aos 93 anos, também em São Paulo.
“São degradantes”, qualifica Pedro Cardoso
“Eu nada teria a dizer sobre eles. Suas atuações públicas dizem antes; são degradantes. Os dois serviram à ditadura militar torturadora de 1961, 1964, 1968. A ditadura que assassinou pessoas que a ela se opunham, como todas as ditaduras o fazem”, iniciou.
O ator, conhecido por viver Agostinho Carrara em A Grande Família, ainda alegou que é preciso respeitar os familiares de Delfim e Silvio, mas criticou celebridades que enaltecem as personalidades:
“Mas quando a morte parece redimir automaticamente abusadores do Brasil, tais esses dois funcionários da ditadura recente, e um bando de ‘celebridades’ – alguns que ontem se diziam lutar pela democracia quando do ataque bolsonarista – vem enaltecê-los as proezas, sinto-me ofendido.”
Segundo ele, “a verdade tem que ser dita”, ao definir Silvio e Delfim como “empregados da ditadura militar”.
“Enriqueceram porque serviram a ela; e jamais por conta de possuírem dotes intelectuais excepcionais. Talvez os tivessem, mas o que os fez ricos e poderosos não foram suas qualidades, mas os seus defeitos, suas fraquezas éticas!”, continuou.
