Sábado, 23 de novembro de 2024 - Email: [email protected]




Paciente morre no estacionamento de hospital fazendo sexo com enfermeira

Um ano após o incidente, o Conselho de Enfermagem e Obstetrícia acusou Penelope de priorizar "seus próprios interesses em detrimento do bem-estar do paciente" e de ter "desvios significativos dos padrões esperados de uma enfermeira"



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© Shutterstock

Uma enfermeira do Hospital Spire de Wrexham, no País de Gales, foi demitida e teve sua licença profissional revogada após a morte de um paciente durante uma relação sexual ocorrida dentro de um carro estacionado no estacionamento da unidade hospitalar.

De acordo com o The Guardian, Penelope Williams está enfrentando acusações de “conduta imprópria grave” por ter ignorado o conselho de uma amiga – a quem havia pedido ajuda – de chamar uma ambulância para socorrer o homem, que sofria de insuficiência cardíaca e doença renal crônica.

Somente quando a amiga chegou ao veículo e encontrou o paciente “inconsciente e parcialmente despido” é que o serviço de emergência médica foi acionado. Diante de um desfecho tão trágico, as autoridades iniciaram uma investigação sobre o caso.

Inicialmente, Penelope afirmou à polícia que o paciente havia enviado uma mensagem pelo Facebook informando que não se sentia bem e que tinha ido para o estacionamento.

Posteriormente, ela admitiu ter um “relacionamento sexual” com o paciente e que havia combinado encontrá-lo naquela noite.

Um ano após o incidente, o Conselho de Enfermagem e Obstetrícia acusou Penelope de priorizar “seus próprios interesses em detrimento do bem-estar do paciente” e de ter “desvios significativos dos padrões esperados de uma enfermeira”. Diante da incompatibilidade de sua conduta com a permanência na profissão, a enfermeira foi demitida.

“A conclusão deste caso demonstra que as ações de Penelope Williams foram tão graves que permitir sua continuidade na profissão minaria a confiança das pessoas nessa profissão e no Conselho de Enfermagem e Obstetrícia como órgão regulador”, afirmou o comunicado divulgado pela imprensa britânica nesta quarta-feira.

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