Washington — Tanto por acontecer em tão pouco tempo. Daqui a exatos cinco meses, no dia 5 de novembro, os americanos vão às urnas. Até lá, uma sequência de eventos já agendados pode mudar o curso das pesquisas de intenção de voto e da história.
O primeiro debate entre os candidatos à presidência dos Estados Unidos está marcado para o dia vinte e sete de junho, às nove da noite, pelo horário local. O embate televisionado vai ao ar duas semanas antes da sentença do processo em que o Republicano foi condenado em Nova York.
No dia onze de julho, Trump se sentará mais uma vez diante do juiz do caso para saber o que terá que cumprir: prisão em regime fechado, prisão domiciliar ou multa. Apenas a última opção não o impedirá de fazer campanha de forma presencial.
Se for preso, poderá ser solto caso recorra — cenário provável — mas terá um contratempo no meio do caminho. Se tiver que cumprir pena domiciliar, precisará de autorização judicial para deixar Nova York.
Quatro dias depois do anúncio da sentença de Trump em Manhattan, em 15 de julho, tem início a convenção Republicana em Milwaukee, no estado de Wisconsin. Ali, o partido do ex-presidente que tenta voltar à Casa Branca vai bater o martelo sobre o nome do candidato já eleito nas primárias.
Nos bastidores, alguns se questionam se o partido de Trump pode tentar convencê-lo a desistir devido à condenação em Nova York. Uma possibilidade próxima a zero. Trump está determinado e confiante de que vencerá. Mais: usa a questão dos processos judiciais criminais que enfrenta (são quatro) como elemento de campanha.
Na sua página na internet, a mensagem carrega frases ditas tantas e tantas vezes na chegada ao tribunal de Nova York. O ex-presidente fala que não vai se render e afirma que o julgamento foi manipulado.
Joe Biden levou um tempo para se manifestar fora das redes sociais sobre a condenação de Trump em Nova York. O presidente que tenta a reeleição estava em Delaware no dia da decisão do júri e falou sobre o caso quando voltou à Casa Branca no dia seguinte. Biden disse que colocar em dúvida a justiça americana porque alguém simplesmente não gostou da decisão é algo perigoso e irresponsável.
O nome do Democrata será oficializado na convenção do partido que acontece entre os dias 19 e 22 agosto, em Chicago. Até lá, Joe Biden tem a missão de ampliar seu eleitorado. Pesquisas recentes demonstram que houve queda entre o sim do eleitor democrata negro e jovem.
Há também um número considerável de americanos que afirmou não ter o desejo de votar este ano nem por um candidato ou por outro.
A visita do Kansas City Chiefs
No dia 31 de maio, um evento que reuniu os ganhadores do último Super Bowl chamou a atenção de quem passava pelos arredores da Casa Branca. Como é tradição, o presidente dos Estados Unidos recebeu os jogadores da equipe de futebol vencedora no torneio nacional.
Futebol americano… Entre os nomes destacados, um em especial: Travis Kelce, namorado de Taylor Swift, foi quem Biden chamou para falar publicamente.
“Vou ser honesto, presidente Biden, eles me disseram que eu levaria um choque se eu viesse aqui, então vou voltar para meu lugar” disse o atleta.
Minutos depois, parte da equipe foi ao briefing room, onde as coletivas de imprensa acontecem, conhecer o local e tirar fotos.
Um grupo de correspondentes que estava por ali, incluindo a reportagem do SBT, interagiu com os jogadores.
Alguns tiraram fotos e autografaram uma bola de uma fã da equipe. Já o presidente norte-americano recebeu um capacete do Kansas City Chiefs, também autografado.