Os óleos vegetais marcaram sua terceira semana consecutiva de alta nas principais bolsas de negociação, conforme reportado pela StoneX. O óleo de soja, embora tenha mostrado uma redução no uso para biocombustíveis nos EUA em julho, segundo o EIA, apresentou uma sustentação significativa na demanda total do país em agosto, de acordo com os dados do USDA. Este cenário contribuiu para um desempenho altista nos preços, evidenciado pelo contrato de dezembro de 2024 do óleo de soja, que avançou 3,8%, encerrando cotado a US¢ 44,0 por libra-peso.
Adicionalmente, os saltos nos preços do óleo de palma e do petróleo influenciaram a alta geral dos óleos vegetais. O óleo de palma, apesar de dados de importação mais fracos na Índia e sem alterações significativas em outros fundamentos, manteve os avanços observados nas últimas semanas, atingindo os maiores níveis desde abril. A forte valorização do petróleo foi um fator crucial que impulsionou os preços na última semana, contribuindo para a recuperação do setor. O contrato de dezembro de 2024 do óleo de palma terminou cotado a USD 1.020,2 por tonelada, um aumento de 1,7%.
Essas tendências nos preços dos óleos vegetais refletem não apenas a dinâmica interna do mercado, mas também a influência de fatores globais, como a variação dos preços do petróleo e as mudanças nas demandas dos principais países consumidores. A continuidade desse cenário de alta pode impactar os custos de produção em diversos setores, especialmente na indústria alimentícia, onde os óleos vegetais são insumos fundamentais. Assim, os produtores e consumidores devem se manter atentos a esses movimentos de mercado nos próximos meses.