O Brasil tem se destacado na promoção de oferta de emprego sem carteira de trabalho, um dos indicadores provem da necessitada das famílias brasileiras em aumentar sua renda familiar para fechar as contas no fim do mês.
De acordo com o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), cerca de 100 milhões de trabalhadores estão ocupados em alguma atividade no mercado trabalho, e entre eles, existem 13,1 milhões de pessoas sem carteira assinada no setor privado, é um recorde histórico, crescendo quase 20% na comparação com o ano anterior. O fator renda subiu no trimestre, mas caiu em relação ao ano de 2019, em 2,9%.
Vale ressaltar, que embora haja algumas perdas no trabalho informal, é louvável o aumento de ocupação ativa no país pós-pandemia, colocando o Brasil em destaque com maior volume já registrado pelo Ipea na série histórica com ajustes sazonais, onde taxa de desocupação no país caiu pela 13ª vez seguida. Desse modo, o indicador foi dos 9,2% de maio para 8,9% em junho. É o menor número desde julho de 2015. A coleta foi realizada pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD).
Na prática, o aumento de pessoas no mercado de trabalho favorece o desempenho da economia brasileira, quanto mais pessoas com acesso a renda privada, menos é o custo do governo no financiamento de auxílios, porém, os dados são maquiados sobre o emprego informal, dificultando o acesso ao governo sobre real situação do cidadão. Além de ser prejudicial para plano de aposentadoria deste trabalhador, em muitos casos, o cidadão não está atendo o seu plano de aposentadoria e aos benefícios sociais de direito exclusivamente do trabalho formal com registro na carteira de trabalho.
A dica de economia é se atentem aos benefícios sociais, ao decidir o trabalho informal ao invés de registro de carteira, busque contribuir com INSS, faça um seguro de vida e dependendo do objetivo procure uma aplicação financeira no seu banco, como forma de contribuir em caso de emergência ou imprevisto, como alternativa de substituir o seguro desemprego, no plano de reserva de emergência privada.
Nayara Fernanda N. S. Castro, formada pela UNESC em Cacoal em 2015, economista registrada no Corecon-RO 694, atuante como docente do Ensino Superior, empreendedora, correspondente do Banco do Brasil, coordenadora da Câmara Técnica de Gestão e Tecnologia do Conselho Municipal de Desenvolvimento Econômico de Cacoal (COMDEC) e criadora de conteúdo em suas redes sociais com Dicas de Economia.