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Número de nascimentos de crianças está diminuindo em Rondônia; nasce mais do sexo masculino; aponta IBGE



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Leida Andaluz Rojas Pena, primeira bebê de 2024 – Foto: Arquivo pessoal

De acordo com as Estatísticas de Registro Civil, divulgadas pelo IBGE anualmente, o número de nascimentos de bebês, em Rondônia, vem diminuindo ano a ano. Entre 2018 e 2022, a redução foi de 11,7%, passando de 28 mil crianças nascidas vivas e registradas para 25 mil.

Dos 25.032 registros, 24.739 (98,8%) nasceram no mesmo ano e 293 (1,1%) nasceram em anos anteriores e foram registradas em 2022. Pelo local de residência da mãe, os maiores municípios rondonienses tiveram as maiores quantidades de registros em 2022: Porto Velho (7.278), Ji-Paraná (1.992), Vilhena (1.531), Ariquemes (1.496) e Cacoal (1.331).

Acompanhando queda na quantidade de nascimentos, está o número de nascidos vivos de mães com idades até 26 anos no momento do parto. Em 2018, foram registrados 15.785 bebês de mães com até 26 anos. Já em 2022, foram 12.936 registros.

A pesquisa mostra também que, no ano de 2022, nasceram mais crianças entre os meses de março e maio. Nesse período, nasceram 6.637 bebês, representando 26,8% do total de nascimentos durante o ano.

A publicação indica, ainda, que dos bebês nascidos vivos, 12.624 (51%) foram do sexo masculino e 12.114 (49%) do sexo feminino.

Em relação aos óbitos, as Estatísticas de Registro Civil apontaram que Rondônia teve a segunda maior queda proporcional do Brasil entre 2021 e 2022. Em 2021, foram registradas 13.980 mortes no estado; já em 2022, foram 10.257, representando uma diminuição de 26,6%. O estado com a maior queda foi o Amazonas, que diminuiu 29,9%, passando de 26 mil óbitos para 18 mil.

Do total de óbitos em Rondônia em 2022, 90,5% (9.278) foram de causas naturais e 9,1% (934) foram por causas externas, como acidente de trânsito, homicídio e afogamento.

Analisando a idade em que o óbito ocorreu, observa-se que 3,1% (320) tinham menos de um ano, sendo que quase metade (146 óbitos) tinha menos de sete dias de nascimento. Porém, do total de mortes, os grupos com as maiores proporções de óbitos foram os com idades entre 70 e 74 anos (10,8%) e 75 e 79 anos (10,2%). Se considerar apenas morte não natural, os grupos com as maiores proporções foram os com idades entre 25 e 29 anos (10,7%) e 20 e 24 anos (10,1%).

Ainda sobre a natureza do óbito, Espigão d’Oeste foi o único município rondoniense com mais registro de mortes não naturais (133) que mortes naturais (77). O município, que representou 14,2% do total de mortes não naturais em Rondônia, ficou com a segunda maior proporção, atrás apenas da capital Porto Velho, que correspondeu a 21,9%.

 

Fonte: IBGE



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