Brasília (16/07/2024) – A Comissão Nacional das Mulheres do Agro da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) se reuniu, na terça (16), para discutir o Plano Nacional da Educação (PNE) e as ações do Senar com foco na educação profissional rural e na promoção social.
Na abertura da reunião, a presidente da comissão, Stéphane Ferreira, explicou que o debate faz parte do plano de ação do colegiado. “O nosso trabalho como sistema sindical precisa estar alinhado e quanto mais entendermos os trâmites na área de educação, melhor serão as ações nos estados”, disse.
Andréia Bernabé, uma das fundadoras da associação ‘De olho no Material Escolar’ apresentou as atualizações sobre o PNE, as frentes estratégicas de atuação da entidade para o plano e as sugestões para a melhoria da política em 2024.
Segundo Andréia, as principais frentes estratégicas incluem parcerias com instituições do agro, para ajudar a desmitificar a imagem o setor nos livros didáticos; ações de comunicação com atores-chave no Congresso Nacional; relacionamento com a imprensa e elaboração e análise de políticas voltadas a educação.
A associação ‘ De olho no Material Escolar’ defende, para o próximo Plano Nacional de Educação, investimento em alfabetização e ensino básico; valorização dos profissionais de educação de acordo com a produtividade; conexão da educação com o mercado de trabalho; adoção de indicadores internacionais para acompanhar o desempenho do plano e eliminação de todo e qualquer tipo de violência nas escolas.
O diretor técnico adjunto da CNA, Maciel Silva, destacou o papel das integrantes da comissão na mobilização parlamentar para promover as adequações necessárias no texto do Plano Nacional de Educação e, inclusive, a criação de mecanismos de monitoramento para avaliação dos resultados.
Outro tema discutido na reunião foram as ações do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar) com ênfase na educação no campo. A diretora de Educação Profissional e Promoção Social, Janete Lacerda, apresentou os principais projetos e programas e as tecnologias educacionais, como o tour 360°, o portal EaD, podcast, telemedicina, realidade aumentada, educação corporativa, minicursos, entre outros.
Janete também citou o SenarPlay uma plataforma recém criada e que reúne, gratuitamente, um amplo conteúdo educativo na área de agronegócio, disponível para os produtores rurais brasileiros. “Todo o conteúdo a distância está no aplicativo. São 156 cartilhas disponíveis, 375 vídeos, 178 cursos, 59 podcasts e 6 tours virtual em 360”.
A diretora falou ainda sobre as áreas de atividade de promoção social, o programa CNA Jovem, Mulheres em Campo e a Educação Corporativa.
Para a presidente da Comissão Nacional das Mulheres do Agro, Stéphanie Ferreira, o Senar oferece todo o suporte e as regionais a execução. “As ferramentas são muito importantes para o sistema, mas é fundamental a mobilização junto aos sindicatos para divulgar das ações e alcançar o maior número de produtores rurais”.
Segundo a vice-presidente da comissão, Simone de Paula, o Senar é a porta de entrada para que as coisas aconteçam no sistema sindical patronal.
