Na tarde da última segunda-feira foi registrado mais um acidente de trânsito em Cacoal, envolvendo uma motoneta e um carro, no bairro Clodoaldo. A colisão aconteceu no cruzamento da Avenida Cuiabá com a Rua Ji-Paraná.
O motivo do acidente, segundo o que ficou apurado, é que a motorista do carro seguia pela Rua Ji-Paraná e invadiu a preferêncial. Ela alegou que a motoneta ficou no “ponto cego” houve a colisão no momento em que a motocilista fez a conversão para entrar na na mesma rua por onde vinha o outro veículo.
A motociclista foi socorrida pelo corpo de bombeiros e conduzida ao Hospital de Emergência e Urgência de Cacoal (Heuro). Uma passageira que estava com a condutora não se feriu no acidente.
Nossa reportagem conversou com o Sivaldo Pereira, da Polícia Técnica, e ele informou que muitas vezes ocorrem essas colisões por falta de as pessoas respeitarem as placas de sinalização. Ele apontou como um dos problemas mais graves o hábito das pessoas apenas diminuirem a velocidade nos cruzamentos, em vez de pararem primeiro para poderem observar melhor.
Em relação a esse acidente específico ocorrido entre os cruzamentos da Ji-Paraná com a Cuiabá, há uma placa de PARE bem nítida, bem posicionada, mas ainda assim não impediu o acidente.
Segundo Sivaldo, às vezes a pessoa chega na PLACA PARE, olha mas não para no meio do canteiro e foi isso que levou a condutora do carro a ser traída pelo ponto cego e não ver a chegada da motoneta.
Na opinião do policial técnico, “se a pessoa tivesse parado e imobilizado o veículo por 3 segundos, o acidente não teria acontecido, não teria chamado a polícia, a perícia e ninguém teria se machucado”.
Ele ainda orientou que quando o condutor chega a uma PLACA PARE é para PARAR e esperar pelo menos 03 segundos. O mesmo deve ocorrer ao chegar no meio do canteiro. Às vezes um acidente ocorre porque a pessoa acha que economizará bastante tempo, quando na verdade acaba criando um problema sério. “A perda de seis segundos pode ser suficiente para salvar uma vida”, disse.
De acordo com o Bombeiro Militar CB. Wagner, “uma das condutoras sofreu uma laceração na perna esquerda com suspeita de fratura e tinha até um vidro perfurando a perna dela”, com isso o Corpo de Bombeiroa a imobilizou e a levou para o hospital”.