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Mini Museu de Memórias Família Salles e Caetano é reinaugurado em Cacoal; confira o vídeo



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Reaberto no dia 17, após estar fechado em razão da pandemia, o Mini-Museu da Família Sales e Caetano voltou a agendar visitas públicas às suas instalações. O Museu, de propriedade familiar, que atua em parceria com a Secretaria Municipal de Cultura de Cacoal, está situado na RO 471, entre os municípios de Cacoal e Ministro Andreazza.

De acordo com os administradores, hoje o museu conta com mais de duas mil peças em seu acervo, formado por antiguidades, doados principalmente pela família e que tem atraído a atenção de pessoas de todo o estado.

Cleide Caetano, que fundou o Museu juntamente com o esposo Dorvino Sales, afirma que a ideia de colecionar antiguidade por parte da família surgiu no início deste século inaugural do atual milênio, mas ganhou força a partir de 2010, quando passaram a aceitar visitas de outras pessoas que não fossem apenas familiares.

Dentre as peças disponíveis no museu, estão objetos antigos como rádios, máquinas fotográficas, ferros de passar roupas, chapéus, máquinas de costura, telefones e diversas ferramentas utilizadas no campo e na cidade para facilitar a vida das pessoas em uma época em que não havia as facilidades tecnológicas da atualidade.

De todas as peças antigas, uma das prediletas da família e que também atrai a atenção principalmente dos cacoalenses é o mini-disco de vinil com o hino de Cacoal, escrito em 1984 pela bióloga Creuci Maria Caetano, irmã da co-fundadora do museu, Cleide Caetano.

Com o objetivo de divulgar mais essa atração turística em nível local, regional e nacional, o Museu conta com o apoio da a Secretaria Municipal de Cultura de Cacoal (SEMC). Essa parceria com o município teve início ainda na época da extinta Fundação Cultural de Cacoal, hoje transformada em Secretaria.

Ao longo dos anos, o Museu tem recebido um público bem diversificado, atraindo pessoas de toda a Amazônia e de outras partes do país interessadas em ao menos tirar uma foto de peça antigas e que hoje são raridades. O museu também celebra convênio com escolas e universidades, atraindo principalmente estudantes de escolas infantis para quem essas peças do museu são coisas com as quais elas não estão habituadas  em seu cotidiano.

“Temos recebido alunos de várias escolas e até do Instituto Federal de Rondônia (IFRO) e de faculdades públicas e particulares. Recebemos acadêmicos de Porto Velho, que tiveram de viajar em micro-ônibus por 500 KM para visitar o museu. Para atender a público de todo o estado e até outrios estados, nosso maior desafio foi o de encontrar espaço para abrigar tanta gente. Agora, a partir dessa nova fase, instalamos um contêiner que adquirimos, o qual vai permitir uma acomodação das peças e ficar em uma área externa, contígua à casa da família”, conta Cleide Caetano.

Nessa reabertura registrada nesta terça-feira, o Museu recebeu 60 crianças no período matinal e mais 50 no período vespertino. Várias outras visitas foram agendadas para o restante desse mês e o interesse tende a crescer cada dia mais, com a ampla divulgação que o museu tem recebido não apenas de alguns meios de comunicação, mas até mesmo de influenciadores digitais famosos, como é o caso do Youtuber Diogo Elzinga, cujo canal é visto por milhões de pessoas no Brasil e no Mundo,  e que recentemente, ao divulgar o vídeo “Por que Rondônia é o melhor lugar para se viver”, dedicou um tempo para falar desse importante museu de antiguidades situado entre Cacoal e Ministro Andreazza.

“Estamos felizes em poder compartilhar as obras que colecionamos com gente de todo o Brasil e do Mundo e somos gratos a todos que nos ajudam como multiplicadores, ao replicarem as boas experiências que tiveram em nosso mini-museu. Para as pessoas de mais idades, é sempre um momento nostálgico ver essas peças que eram utilizadas principalmente por seus pais e avós. Muitas dessas peças do museu são completamente uma novidade, jamais vistas ou utilizadas por essa nova geração mais acostumada às redes sociais e que vislumbram outras novidades como Inteligência artificial, metaverso, etc”, finalizou a co-fundadora.
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