Na última semana, o plantio da safra norte-americana de milho avançou sem contratempos, beneficiado por condições climáticas favoráveis que estão garantindo o desenvolvimento inicial da cultura, conforme informações divulgadas pela Grão Direto. De acordo com a última atualização do USDA, o plantio avançou aproximadamente 8%, atingindo 91% da área total planejada. Embora o ritmo seja mais lento do que no mesmo período do ano passado, ele está acima da média dos últimos cinco anos, que é de 89%. Espera-se que o plantio chegue bem próximo da conclusão nesta semana, o que tem gerado um sentimento positivo no mercado em relação à oferta e também pressionado as cotações em Chicago. As exportações brasileiras de milho encerraram o mês de maio com um avanço de 9,5% em relação ao mesmo período do ano passado, totalizando cerca de 421 mil toneladas. Esse aumento reflete a competitividade do milho brasileiro no mercado internacional e a alta demanda pelo produto.
Na próxima quarta-feira (12), o USDA divulgará mais uma atualização mensal dos números de oferta e demanda mundial. Espera-se que esse relatório mantenha o otimismo em relação à safra norte-americana, com uma produção potencial superior a 375 milhões de toneladas. Segundo a análise semanal da Grão Direto, no Brasil, a safra total deve continuar acima de 120 milhões de toneladas. Já na Argentina, pode ocorrer uma nova redução, aproximando-se de 50 milhões de toneladas.
O Monitor de Seca nos EUA registrou uma diminuição na área atingida pela seca para 3%, em contraste com 5% na semana anterior. No mesmo período do ano passado, essa área correspondia a 45%. Isso revela uma condição muito mais favorável para a safra atual, que está encaminhando para a etapa final de plantio. Esse panorama tem trazido alívio ao mercado e deve continuar pressionando negativamente as cotações em Chicago, impactando o Brasil.
De acordo com a última atualização das condições de safra do USDA na segunda-feira (03), o plantio avançou aproximadamente 8%, atingindo 91% da área total planejada. Apesar de o ritmo ser mais lento do que no mesmo período do ano passado, ele está acima da média dos últimos cinco anos, que é de 89%. Nesta semana, espera-se que o plantio chegue bem próximo da conclusão, direcionando as atenções para o desenvolvimento da cultura. Isso tem gerado um sentimento positivo no mercado em relação à oferta e também pressionado as cotações em Chicago.
A pressão negativa em Chicago deve continuar nesta semana, somada ao avanço da colheita de milho da segunda safra brasileira, dificultando a retomada das cotações no mercado físico.