Com dólar lateralizado e continuidade da greve na Argentina, o milho fechou em campo positivo na Bolsa de Mercadorias de São Paulo (B3), segundo informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “Na esteira dos acontecimentos, traders deram olhar aos novos desdobramentos da greve na Argentina, que fez com o governo de Millei adiasse a votação de um pacote, o qual visa propor o enfraquecimento das relações trabalhistas e desregulamentação da econômica, entre outros pontos”, comenta.
“Também no dia de hoje, o dólar chegou a bater 4,932 na venda, fechando a 4,922, o que melhorou preços na paridade de exportação. : Diante deste quadro, as cotações futuras fecharam em alta: o vencimento de março/24 foi de R$ 67,27, alta de R$ 0,66 no dia, alta de R$ 0,55 na semana; maio/24 fechou a R$ 66,83, alta de R$ 0,64 no dia, alta de R$ 1,07 na semana; o vencimento julho/24 fechou a R$ 66,51, alta de R$ 0,57 no dia e alta de R$ 1,33 na semana”, indica.
Na Bolsa de Chicago, o milho fechou em baixa com dados de vendas externas no EUA. “A cotação de março24, referência para a nossa safra de verão, fechou em baixa de -0,11 % ou $ -0,50 cents/bushel a $ 451,75. A cotação para maio24, fechou em baixa de -0,27 % ou $ -1,25 cents/bushel a $ 461,25”, informa.
“Após uma sequência de cinco altas, o milho voltou a cair durante a sessão. No entanto, assim como as leves altas do período, a baixa foi pequena. As cotações, praticamente estáveis, vieram em linha com o relatório neutro de vendas externas do USDA. As vendas ficaram abaixo da semana anterior (28%), mas no meio da expectativa do mercado. Foram
negociadas 954,8 toneladas para a safra 23/24, enquanto o mercado esperava um intervalo entre 750 mil e 1,4 milhão de toneladas”, conclui.