A Bolsa de Mercadorias de São Paulo (B3) apresentou leves recuos nas cotações na volta do feriado, apesar do cenário internacional positivo, e para o milho não foi diferente. Segundo informações da TF Agroeconômica, as cotações contrariam, de certa forma, aquilo que era esperado.
“Os principais contratos de milho fecharam o dia em leve baixa na B3, apesar do cenário internacional apontar uma valorização de até 7,25 pontos nos contratos. Também no dia de hoje, a Secex apresentou os novos números referentes à exportação. Segundo o órgão, já foram embarcadas 5,2 milhões de toneladas de milho para exportação, volume que representa 83,4% do mesmo período em 2022. A média diária de embarques foi de 325 mil toneladas (+14,7%), sendo que a estimativa é que se exporte, durante o mês, 7,17 milhões de toneladas”, comenta.
Diante deste quadro, as cotações futuras fecharam em baixa. “O vencimento de janeiro/24 foi de R$ 70,16, baixa de R$ -0,23 no dia, baixa de R$ -0,32 na semana; março/24 fechou a R$74,34,baixa de R$ -0,09 no dia, baixa de R$ -0,17 na semana; o vencimento maio/24 fechou a R$ 73,79, baixadeR$-0,12 no dia e baixa de R$ -0,14 na semana”, indica.
Na Bolsa de Chicago, o milho fechou em alta com aumento dos embarques semanais. “A cotação de março24, referência para a nossa safra de verão, fechou em alta de 1,53 % ou $ 7,25 cents/bushel a $ 480,25. A cotação para maio24, fechou em alta de 1,34 % ou $ 6,50 cents/bushel a $ 492,25”, informa.
“O USDA informou, logo no começo da manhã, uma alta de 12,07% no comparativo semanal dos embarques de milho. Foram 1.081.777 toneladas do grão embarcadas na semana passada, ante 959.852 toneladas da semana anterior. O plantio da soja e do milho atrasados no Brasil também deram suporte ao cereal, assim como a valorização do petróleo, o que dá mais competitividade ao etanol de milho nos EUA”, conclui.