Quinta-feira, 21 de novembro de 2024 - Email: [email protected]




Médica pediu para marido comprar açaí e passou localização a matadores

O advogado José Lael morreu no dia 18 de outubro, vítima de uma emboscada em que foi atingido por diversos tiros. A esposa foi presa



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Médica pediu para marido comprar açaí e passou localização a matadores

médica suspeita de envolvimento na morte do marido, o advogado criminalista José Lael de Souza Rodrigues Júnior, pediu que ele comprasse um açaí e passou a localização para os criminosos. Daniele Barreto foi presa na terça-feira (12/11) pelo envolvimento no crime. José Lael foi morto no dia 18 de outubro, em Aracaju, Sergipe, após ser atingido por diversos tiros.

O advogado José Lael caiu em uma emboscada e recebeu vários tiros enquanto estava dentro de um veículo dirigido por seu filho, um rapaz de 20 anos. O filho de Lael, que também foi atingido, conseguiu dirigir até um hospital em busca de socorro. Contudo, o pai acabou não resistindo e veio a falecer horas depois.

A esposa de José Lael, a cirurgiã plástica Daniele Barreto, foi presa durante uma operação da polícia que cumpriu mandados de prisão contra investigados de participar do assassinato. Além da mulher, cinco pessoas foram detidas em operação policial. As investigações apontam para crime premeditado.

Além da médica, foram presos uma mulher que trabalhava como sua secretária, uma amiga da médica, um motoboy e um homem que teria contratado o atirador. Já o executor ainda não foi localizado.

Danielle, que, de acordo com a investigação, tinha um relacionamento extraconjugal com a amiga presa, já teria feito o pedido de divórcio, que não era aceito pelo advogado. “Eles tinham R$ 10 milhões depositados na conta do filho mais novo e nenhum dos dois queria assumir a situação da divisão, que seria necessária em decorrência do processo de separação”, disse a delegada do caso, Juliana Alcoforado.

A médica era casada com Lael havia mais de 10 anos e, com outras três pessoas, é suspeita de participar do homicídio do marido, em 18 de outubro. A motivação do crime seriam desavenças familiares, relacionamento extraconjugal e um conturbado processo de separação com disputa pela divisão do patrimônio.



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