O nome de Francisco de Assis Pereira, mais conhecido como Maníaco do Parque, voltou à tona por conta da possibilidade de ser solto da prisão nos próximos anos. O serial killer revelou o que sente quando vê as fotos das vítimas.
A entrevista com o rapaz foi publicada pela Record em 2018, mas aconteceu anos antes. Ele foi confrontado por Marcelo Rezende com as imagens das mulheres que matou. A primeira mulher mostrada à ele foi Elisângela Francisco da Silva, de 21 anos, que teve o seu corpo encontrado no Parque do Estado, em São Paulo, no dia 28 de julho de 1998.
Francisco disse que a conheceu no Shopping ElDorado, que ela era bonita e confirmou que conversava bem. Entretanto, o repórter pergunta se ele conversava melhor: “Qual o ser humano que não tem uma lábia?”, disse ele, explicando que “aconteceu a mesma tragédia”.
Enquanto as fotos eram mostradas, Francisco de Assis Pereira disse que se recordava de todas elas, inclusive a maneira como as conheceu, e deu detalhes sobre a morte. Ao falar sobre outra mulher, ele diz que também foi vítima. “Eu fui vítima de um mal e elas foram vítimas de um mal que estava sobre mim”, declarou.
Rezende, então, pergunta o que ele diria para as famílias das vítimas. “Os mesmos propósitos que eu fiz, estando preso no isolamento, que façam esses propósitos, de terem atitude de fé que eu tomei. Que Deus ilumine a vida de cada uma delas e que a sociedade também se cuide. Não por afronta, mas por causa das influências que estão aí fora. Qualquer um está sujeito às mesmas consequências piores ao qual eu estava preso”, disse.
Ele ainda disse que queria ter uma “montoeira de filhos”, formada por meninas, que ele diz ter uma paixão. Marcelo Rezende, então, pergunta ao Maníaco do Parque o que ele faria se o Francisco matasse uma das filhas dele.