E a coisa continua feia, muito feia no Poder Legislativo de Cacoal (RO). Agora foi a vez do atual presidente da casa de leis municipal sujar o nome da instituição. “Magnison Mota” é acusado nada mais, nada menos, que de “assédio sexual” contra uma servidora comissionada do município.
Na terça-feira, 27 e na quinta-feira, 29 de junho, foram protocolados documentos por ‘quebra de decoro parlamentar’ em desfavor do presidente da casa de leis municipal.
“A moralização tão aguardada, foi por água abaixo”, ao que tudo indica, já que parte da presidência da casa o escândalo. E há mais denúncias contra Magnison Mota, o que piora substancialmente a situação dele e a manutenção no cargo.
Conforme apurou o Segundo News, Magnison Mota teria assediado a servidora comissionada, que ocupava o cargo de diretora da Unidade Básica de Saúde São Marcos. Ela teria assumido a direção da UBS em 2021.
Na denúncia consta que foram praticamente dois anos ininterruptos de assédio contra a vítima, o que produz quebra de decoro do atual presidente da casa de leis.
Com a rejeição da vítima em aceitar as propostas, incialmente convite para jantar, sair, “ficar com ele”, Magnison passou então a ameaçar a vítima de demissão do cargo, assim que assumiu a presidência da Câmara de Vereadores.
Na denúncia, a vítima diz que foi coagida por um advogado lotado no gabinete do então presidente e, por causa disso, teria desistido da denúncia. O atual presidente fica numa situação ainda mais complicada, por causa de outras denúncias de mulheres que afirmam terem sido assediadas por ele.
Após evidenciados os fatos, essas supostas vítimas teriam se manifestado nas redes sociais, dizendo terem sido vítima de investidas de Magnison Mota, com cunho sexual.
Uma das supostas vítimas, disse que Magnison teria enviado fotos do órgão genital para ela, o popular “nudes”. Ele em conversa com a reportagem do Segundo News negou que tenha cometido crimes.
Um advogado identificado como Demilson Martins entrou com pedido de cassação do vereador presidente no fim de junho. O suplente de vereador Amarildo Verdan, que é empresário no município, também milita em busca da cassação do parlamentar, o que lhe renderia a vaga na Câmara Municipal.