O primeiro caso de Leishmaniose em humanos, que é uma doença que causa úlceras na pele e é transmitida pelo mosquito palha, foi detectada em Cacoal no início do mês de março deste ano e de lá para cá, a Secretaria Estadual de Vigilância em Saúde, através da II Gerencia Regional de Saúde de Cacoal, tem trabalhado para detectar casos e na erradicação do mosquito.
O primeiro paciente detectado com a doença vinha sendo tratado como se fosse úlcera varicosa, porém, ao perceber que o tratamento não tinha sucesso, o médico solicitou uma análise de doença parasitológica, que comprovou, que as duas lesões que paciente possuía nos pés se tratavam de Leishmaniose Tegumentar.
O paciente reside na linha Miguel Arcanjo, setor prosperidade, região periurbana de Cacoal, distante a 8 km do Centro.
A partir de então deu-se início uma investigação epidemiológica, através da qual na época, foram detectados 5 animais com lesões características de Leishmaniose Tegumentar. Três destes animais pertenciam ao paciente diagnosticado e os outros dois eram de seus vizinhos, um a 80 metros e outro a 120 metros de distância.
Foi realizada também a coleta de material dos cinco animais, sendo que apenas um não testou positivo para a doença.
Hoje o relatório do setor epidemiológico do município, já confirma a sacrificação de mais de 10 animais, que já se encontravam em situação de sofrimento e as indicações da secretaria para as pessoas são: evitar se expor nas barrancas dos rios sem calças compridas ou blusas de manga longa; evitar a exposição nos finais de tarde ou nas primeiras horas da manhã, pois são os horários que o mosquito transmissor se alimenta.
Apesar do avanço da contaminação em animais, Ivani Gromann, Coordenadora da Vigilância em Saúde do Município, afirma que não há motivos para se preocupar, pois todas as medidas estão sendo tomadas para o controle da doença.