Nesta semana, a reportagem do Segundo News recebeu várias denúncias de mães de alunos da escola infantil municipal Pedro Kemper, que atende crianças de 4 a 6 anos nas séries iniciais, dando conta de que alguns alunos estariam sendo agredidos por duas professoras.
Duas mães, que tem filhas na mesma sala, relataram que além de uma delas ter aparecido com hematomas em um dos braços, devido a professora a ter segurado muito forte e obrigado ela a ficar sentada durante todo o recreio, outra, que mal sabe pronunciar as palavras corretamente, afirma que a mesma professora deu tapas em seu rosto, mostrando com as mãozinhas como foi agredida. A criança afirmou ainda que a professora a chama de “cocô”.
Revoltadas diante dos relatos das filhas, que choram desesperadamente ao terem que ir para a escola nos dias que a referida professora dá aulas, as mães procuraram a delegacia e denunciaram a professora por lesão corporal, uma vez que afirmam terem procurado a diretora da escola e o secretário de educação e alegaram que nenhuma providência foi tomada.
Além das duas mulheres que denunciaran a mesma professora, outra mãe também procurou a delegacia para registrar um boletim de ocorrência de lesão corporal contra outra professora da mesma instituição.
Segundo as genitoras, a diretora sabe da situação e não toma providências, surgerindo apenas que os alunos não fossem para a escola nos dias em que a professora está em sala, o que fere a Lei de Diretrizes e Bases da Educação-LDB, pois a carga horária letiva é um direito da criança.
Diante das denúncias, a reportagem do site falou com o Secretário Municipal de Educação, Gildeon Alves, que afirmou ter aberto uma sindicância para apurar os fatos e sendo constatado que as educadoras e a diretora tenham agredido as crianças ou tenham sido coniventes com os fatos, ambas serão afastadas de suas funções, enquanto isso, as mães sofrem com a insegurança de enviar suas filhas para a escola.
