Nos próximos dias, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) continuará trabalhando do Palácio da Alvorada, a residência oficial da Presidência da República. O chefe do Executivo sofreu um acidente no último dia 19 de outubro e passará por nova avaliação na quarta-feira (30/10).
Até lá, o titular do Planalto segue tocando o trabalho de casa. Também na quarta, depois de ir ao hospital, Lula vai ao Palácio do Planalto para um evento de cidades sustentáveis.
A rotina do petista deve seguir dessa forma na próxima semana, com despachos da Alvorada e idas pontuais ao Planalto quando houver alguma cerimônia, como ocorreu na sexta-feira (25/10).
“O presidente deve manter rotina de atividades aqui, até por recomendação médica, deve fazer despachos daqui. Médicos defendem que mantenha esse ritmo e sem viagens. O presidente está bem, ativo”, afirmou o ministro Alexandre Padilha, das Relações Institucionais, na saída do Alvorada na segunda-feira (28/10).
Ainda nesta semana, Lula terá uma reunião com governadores estaduais para tratar da questão da segurança pública, enquanto prepara uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) com o ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, e os ministros que já foram do Executivo estadual acerca do tema.
No dia 19, o titular do Planalto sofreu uma queda em casa, que resultou em um traumatismo craniano, sangramento no cérebro e pontos na região da nuca. Exames de imagens demonstram um quadro estável e que liberam o petista para continuar trabalhando, segundo os médicos.
Viagens canceladas
Para preservar o presidente após o acidente, as viagens internacionais dele foram canceladas. Entre elas, estão: Rússia, para a 16ª Cúpula dos Brics; Colômbia, para a 16ª Conferência das Nações Unidas sobre Biodiversidade (COP16); e Azerbaijão, para a 29ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP29).
A ideia é que Lula se recupere a tempo da cúpula do G20, o Grupo dos Vinte, no Rio de Janeiro. O evento ocorrerá nos dias 18 e 19 de novembro e marca o fim da Presidência do Brasil no grupo, além de ser o lançamento da Aliança Global Contra a Fome e a Pobreza, temas caros ao petista.