Ministros que acompanharam Lula na viagem, sob reserva, afirmaram que o momento é de “cautela” e que Lula deve se posicionar “em breve no Brasil”.
Pela manhã, Lula se reuniu com a prefeita de Santiago, Irací Hassler, no hotel onde está hospedado. Hassler é filha de mãe brasileira e pai chileno e foi eleita em 2021.
O mandatário brasileiro foi condecorado com a medalha de Santiago, como reconhecimento a sua luta por tirar as pessoas da pobreza, da fome e pela educação pública.
Em seguida, Lula foi recebido pelo ex-presidente do Chile, Ricardo Lagos, de 86 anos. Lagos governou o Chile entre 2000 e 2006.
No último compromisso em Santiago, Lula voltou a se encontrar com Boric em uma visita às obras do futuro Centro Espacial Nacional que a Força Aérea Chilena está construindo nos arredores da capital.
Na segunda-feira, a crise política que se instalou na Venezuela foi tema de reuniões com o atual mandatário do Chile e com a ex-presidente, Michelle Bachelet.
Na ocasião, Lula voltou a pedir que haja transparência em relação ao resultado da eleição presidencial no país venezuelano.
“O respeito pela tolerância e pela soberania popular é o que nos move a defender a transparência dos resultados”, afirmou Lula, ao lado do presidente chileno, Gabriel Boric, no Palácio de La Moneda.
Já Boric evitou falar sobre a situação da Venezuela em seu discurso nesta segunda. Bachelet, que participou das reuniões com os presidentes, confirmou que, apesar do silêncio de Boric, o tema seria tratado nas conversas reservadas.
A volta do presidente Lula para o Brasil está prevista para esta terça-feira. O presidente desembarcará em Guarulhos, São Paulo, e retornará para Brasília na quarta-feira (8).
*A repórter Carol Rosito viaja a convite da ApexBrasil