Sexta-feira, 18 de outubro de 2024 - Email: [email protected]




Lula diz que lançará nesta sexta (18) “o maior programa de crédito da história do país”, o Acredita

Em evento na Bahia, presidente disse ainda que empresários devem olhar o trabalhador não como empregado, mas como consumidor



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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse que vai lançar “o maior programa de crédito da história do Brasil” nesta sexta-feira (18), em São Paulo. Lula se refere ao programa Acredita, que oferece linhas de crédito para microempreendedores.

“Amanhã eu vou lançar, em São Paulo, às 9h, o maior programa de crédito da história desse país. Vai ter crédito para quem vende cachorro-quente, pipoca, para pequeno empreendedor, microempresário, médio empresário. Vai ter crédito para habitação, vai ser a maior política de crédito”, comentou o presidente nesta quinta-feira (17) em um comício na Bahia.

O programa Acredita é uma iniciativa do governo para ampliar o acesso ao crédito para diferentes setores da sociedade, principalmente pequenos empreendedores. A intenção do programa é impulsionar o desenvolvimento econômico, a geração de renda e o emprego.

Entre as propostas previstas para os empreendedores no Acredita, está a criação do Programa de Crédito e Financiamento de Dívidas de Microempreendedores Individuais e Microempresas (Procred 360), que concede crédito a MEIs e microempresas.

Lula também afirmou que o dinheiro tem que circular na mão das pessoas mais humildes do país.

“Eu não estudei economia, mas aprendi na faculdade do povo que muito dinheiro na mão de poucos significa pobreza, miséria, prostituição, analfabetismo. Agora, se muitos tiverem um pouco de dinheiro, isso se transforma em riqueza, porque o dinheiro tem que circular na mão do povo”, complementou o presidente.

Trabalhador como consumidor

Ainda durante o seu discurso no comício, Lula pediu para que os empresários olhem os trabalhadores como consumidores.

“Eu tenho dito aos empresários: não olhem o seu trabalhador como seu empregado. Eu tenho dito para a patroa que paga a empregada doméstica que, quando a gente vai pagar R$ 1.500, parece que é muito. Mas eu digo para a patroa: não olhe a empregada como custo, olhe-a como consumidora, porque ela vai comprar os produtos e o dinheiro vai voltar para quem é rico”, disse o presidente.



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