O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL) concedeu uma entrevista à TV Câmara, nessa terça-feira (2.jan), e falou sobre a atuação da casa ao longo dos anos, referindo-se, principalmente, ao seu desempenho em relação à proteção da Constituição Federal.
Ao citar os desafios enfrentados ao longo dos 35 anos de promulgação da Carta Magna brasileira, Lira relembrou os ataques antidemocráticos do dia 8 de janeiro de 2023 e frisou o comportamento imediato dos parlamentares, que, segundo ele, se movimentaram para preservar a democracia.
“A Câmara se portou como garantidora da nossa Constituição. Os parlamentares, no outro dia daquele ato, trabalharam e votaram leis que permitiram que nós saíssemos daquela situação com a preservação das instituições”, disse.
O deputado ainda usou as invasões às sedes dos Três Poderes como exemplo de desrespeito aos princípios descritos na Constituição.
“Aquele movimento que aconteceu no dia 8 de janeiro, no meu ponto de vista, foi grave e as pessoas que o praticaram tem que ter consequências na sua vida para entender que aquelas instituições representam a democracia”, falou.
Ainda sobre o tema, o parlamentar lembrou que a união entre os representantes de cada um dos poderes foi fundamental para a preservação da soberania do Estado brasileiro, naquele momento da história.
“A resposta foi imediata com a união de toda a Federação, todos os governadores, os presidentes dos poderes, deputados, ministros do Supremo, o Poder executivo […] reagiram ao que houve e deram uma demonstração inequívoca de que a nossa democracia é firme. Aquele ato foi o limite da irresponsabilidade, na agressão, na depredação e na simbologia do que aquilo representa”, completou.