Sábado, 04 de maio de 2024 - Email: [email protected]




Influenciadoras do DF são presas por fazer propaganda de ‘vapes’ com essência de maconha

Prisões de Rhaynara Didoff, Elisa de Araújo e Letícia Susane ocorrem por meio de operação que investiga tráfico de drogas e lavagem de dinheiro. Defesa de Rhaynara e Elisa diz que prisão foi 'imposta como desnecessária'; defesa de Letícia fala que vai rebater as acusações.



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Imagem mostra influencer divulgando vape com maconha — Foto: Reprodução

Três influenciadoras digitais do Distrito Federal são investigadas por fazer propaganda de “vapes”, vaporizadores eletrônicos, com essência de maconha. Rhaynara Didoff, Elisa de Araújo Marden e Letícia Susane Correia Castro foram presas pela Polícia Civil (PCDF) na manhã desta quarta-feira (24).

As prisões ocorrem por meio dOperação Nárke, coordenada pelo Ministério da Justiça, que investiga crimes de tráfico de drogas, lavagem de dinheiro e contra a saúde pública (veja detalhes mais abaixo). Ao todo, nove mandados de prisão e 12 de busca e apreensão já foram cumpridos no DF, em São Paulo e no Rio de Janeiro.

Segundo as investigações, a quadrilha contrabandeava dos Estados Unidos óleo de maconha para cigarros eletrônicos, ou vapes. O entorpecente vinha envasado em potes de cera de depilação e chegava ao Brasil pelo Paraguai. O grupo, para promover a venda das drogas, tentava atingir um público maior, alegando funções terapêuticas para os produtos.

A organização criminosa manipulava óleo de canábis e envasava em refis de cigarros eletrônicos. O grupo mantinha websites e contas em redes sociais para o comércio online dos produtos. Para expandir as vendas, contratavam digital influencers de diversas partes do país para divulgá-los.

Em nota, a defesa de Elisa Marden e Rhaynara Didoff afirma que ainda não teve acesso ao inquérito e que a prisão foi “imposta como desnecessária”. Já a defesa de Letícia Catro declara que vai rebater todas as acusações na sede da delegacia. (veja íntegra das notas mais abaixo).

Os chefes do grupo estavam sediados no interior do estado de São Paulo, segundo a PCDF.



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