Segunda-feira, 16 de setembro de 2024 - Email: [email protected]




Incêndios na Amazônia transformam “rios voadores” em corredores de fumaça

Sistema responsável por transportar chuva da floresta amazônica para outros lugares da América do Sul está dando lugar a névoa que afeta pelo menos 11 estados do Brasil



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Fumaça das queimadas

A região da Amazônia enfrenta uma crise ambiental histórica, com queimadas fora de controle, agravadas pela seca extrema que assola a região.

Em agosto, uma nuvem de fumaça encobriu vastas áreas do bioma e se espalhou por pelo menos 11 estados do país, alcançando milhares de quilômetros de distância, diz relatório da WWF-Brasil.

Com base nos dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), o estudo demonstra que somente até o dia 27 de agosto, foram registrados 28.697 focos de queimadas na Amazônia, um aumento alarmante de 83% em relação ao mesmo período do ano anterior, quando foram identificados 15.710 focos.

Esse número também supera em 38% a média dos 10 anos anteriores, que vai de 2014 a 2023. Com isso, o total de queimadas em 2024 já alcançou 53.620 focos, um crescimento de 80% comparado a 2023, e o maior número registrado para o período desde 2010.

A situação é particularmente grave nos estados do Pará, Amazonas e Mato Grosso, que concentraram mais de 80% das queimadas registradas em agosto. O Pará lidera com 36% dos focos, seguido pelo Amazonas, com 29%, e Mato Grosso, com 16%.



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