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Impasse segue na presidência da Câmara de Vereadores de Cacoal, RO

Vereadores Magnison Mota e Valdomiro Corá podem estar usando colegas como “massa de manobra” por causa de poder. Discursos nada inócuos.



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Magnison Mota e Valdomiro Corá em pé de guerra. Foto: TV Allamanda Cacoal

O plenário da Câmara Municipal de Vereadores de Cacoal (RO), não estava lotado, mas ainda assim houve novamente celeuma durante a sessão ordinária, que foi presidida pelo vice-presidente Luiz Fritz, eleito pelo PSD com 846 votos válidos nas eleições de 2020. Fritz é da base aliada do prefeito Adaílton Fúria (PSD).

Homens do 4º Batalhão da Polícia Militar estiveram no Palácio Catarino Cardoso dos Santos, para dar segurança aos presentes, devido a esse impasse imposto pelos grupos de Magnison Mota e Valdomiro Corá.

Capitão Pazzoline do 4º BPM de Cacoal. Foto: TV Allamanda Cacoal

O CAP PM Pazzolini explicou que o trabalho da Guarnição de Serviço no local, seria o de manter a segurança de todos na Câmara de Vereadores e não a de validar ou invalidar a sessão. (Veja o Vídeo Aqui)

“Como oficial do dia, recebi a ordem do Comandante do 4º Batalhão para dar segurança no local. A validade ou não dessa presidência, não cabe a Polícia Militar decidir, mas a Justiça”, disse.

Desde dezembro de 2022, que dois grupos de vereadores estão disputando de forma ferrenha o comando da Câmara Municipal de Vereadores de Cacoal. Não há aferição do tamanho do estrago, ao que parece. A impressão que passam para quem está de fora, é que miram a cadeira e não importa o custo que isto trará para a imagem de cada um. 

Mesmo com índices de popularidade baixíssimos, os edis que estão na disputa ferrenha e desenfreada, focam apenas no poder que a cadeira de presidente oferece, sem, pelo menos é o que está sendo notado, medir o tamanho do estrago que isso poderá mostrar nas urnas, nas próximas eleições.

Nesta segunda-feira, 4 de setembro, deposto por ordem da justiça Magnison Mota usou o vice-presidente da casa de leis municipal Luiz Fritz para presidir a sessão, a fim de impedir que Valdomiro Corá exerça o cargo.

Valdomiro Corá, eleito em 2020 com 845 votos

Valdomiro Corá acusa Magnison Mota de não querer deixar a cadeira.Nossos advogados já entraram em contato com o Juiz da nossa Comarca e com a assessoria do Ministro do STF e nós estaremos aguardando a decisão deles”, disse.

Magnison Mota disse declaradamente que há um impasse com o grupo de Valdomiro Corá. “Nóis foi notificado pela Juíza pra nóis não presidi a sessão, porém nóis tem o vice-presidente que é o vereador Fritz que presidiu a sessão legal, hoje nóis tomo tudo em cima da lei”, disse.

Magnison Mota, vereador eleito em 2020 com 542 votos

Magnison Mota disse que não havia ocorrido, sido realizada a sessão ordinária no dia 5 de dezembro de 2022, mas na verdade a sessão foi realizada, só que no Teatro Municipal.

Naquela sessão ordinária, alguns vereadores, todos do grupo ao qual Magnison Mota pertence, deixaram a sessão, após uma denúncia contra Valdomiro Corá.

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