O ex-jogador Magno Alves, ídolo do Ceará e Fluminense, foi vítima de um golpe financeiro de mais de R$ 32 milhões. O caso envolvendo a empresa de criptomoedas Braiscompany é investigado pelo Ministério Público Federal.
Em contato com o Terra, o MPF confirmou que o Magnata, apelido dos tempos de jogador, solicitou o bloqueio de R$ 32.031.763,22 nas contas dos donos da empresa –mesmo valor do prejuízo do ex-atleta. Também foi pedido o bloqueio dos ativos de criptomoedas sob custódia da Braiscompany.
Sob investigação por crimes contra o sistema financeiro e com patrimônio bloqueado pela justiça, a Braiscompany prometia rendimentos de até 10% ao mês.
Magno Alves é apenas mais uma das vítimas que move processos na Justiça contra a empresa. O Ministério Público Federal contabilizou que 18.570 clientes teriam investido aproximadamente R$ 1,15 bilhão no negócio.
Segundo o processo, a companhia buscava novos clientes para pagar os investidores já existentes, o que se caracteriza como uma pirâmide financeira. Ao todo, oito mandados de busca e apreensão foram cumpridos em três cidades: Campina Grande, João Pessoa e São Paulo.
Por meio de sua assessoria, Magno Alves disse que não vai se pronunciar sobre o caso e confia nas autoridades. Antônio Neto Ais e Fabrícia Campos, proprietários da Braiscompany, estão foragidos.
