O acidente aéreo que aconteceu em Alta Floresta (RO), na região do Vale do Guaporé, na quinta-feira, 20 de julho, ainda não teve as causas divulgadas pelas Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), nem pela Aeronáutica.
O Centro de Investigação e de Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), já abriu investigação para apurar o que teria provocado a queda da aeronave. As investigações começaram na sexta-feira.
As vítimas foram identificadas pela Polícia Civil de Rondônia. Eles são o oficial de Justiça Samuel Gonçalves de Castro, de 49 anos, que era o dono e piloto do avião, além de Josias Celestino Benedito, um pedreiro, de 39 anos.
O pequeno avião caiu próximo da cidade de Alta Floresta, na zona rural. Tão logo o acidente foi confirmado, equipes de resgate foram enviados para o local, mas os dois ocupantes já estavam mortos.
O avião está registrado em nome de Samuel. O modelo Pelican 500BR, foi fabricado em 2005 e tinha capacidade para um passageiro. Toda a documentação e licenças estão em dia, segundo informações.
“Esse tipo de avião, esse modelo de 2005, é vendido até por R$ 350 mil. É considerada uma aeronave segura, para viagens curtas, usada mais por quem gosta mesmo de voar, de registrar paisagens, ou ir de uma cidade a outra mais rápido”, pontuou uma autoridade que conversou com a reportagem.
A esposa de Samuel Gonçalves, senhor a Wellen Millena Muniz Castro divulgou a informação que o sepultamento do marido, ocorre em Cachoeira Alta (GO). Samuel e Wellen estavam casados a quase 24 anos e juntos, tinham três filhos.
Nas redes sociais o pedreiro Josias Celestino Benedito, de 39 anos, postava fotos de aviões e inclusive em uma dessas redes sociais, a principal capa após a identificação com sua fotografia, é a imagem feita da cabine de um pequeno avião. Josias também parecia ser apaixonado por aviação.
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