O treinamento foi realizado em parceria com o Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA), por meio da Coordenadoria Materno-Infantil da Secretaria de Estado da Saúde de Rondônia (Cami/Sesau). A especialista responsável pela formação foi a médica obstetra Giane Cezimbra. A iniciativa do Ministério da Saúde (MS) capacita servidores em cinco estados prioritários: Amapá, Rondônia, Pará, Bahia e Pernambuco, para um projeto de implantação de 10 centros de referência em contracepção (um na atenção primária à saúde e um em maternidade).
O secretário de Estado da Saúde, Jefferson Rocha ressaltou que, “a gestão de Rondônia está empenhada em diminuir a taxa de gravidez não planejada e diminuir o óbito materno no Estado, oferecendo o cuidado precoce e planejamento reprodutivo. Nossos profissionais estão sendo capacitados para oferecer um serviço preventivo de qualidade para as pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS)”, salientou.
A assessora técnica do MS, Juliana Wahl destacou a importância da ação para os profissionais e o impacto para a população. “Quando todos os profissionais possuem especialização e conhecimento, a qualidade é ofertada. Então, nosso objetivo é que as mulheres, adolescentes tenham mais acesso ao DIU nas redes de saúde”, afirmou.
CENTRO DE REFERÊNCIA
A iniciativa pioneira que está sendo implantada no estado de Rondônia e em todo o Brasil tem objetivo de melhorar o planejamento reprodutivo e saúde sexual das mulheres na região. O projeto visa a formação para se efetivar como “Centro de Referência para o Projeto de Escalonamento de DIU” junto ao Ministério da Saúde (MS), no Hospital de Base Dr. Ary Pinheiro e no Centro de Referência Saúde da Mulher no município de Porto Velho.
A coordenadora do materno infantil da Secretaria de Estado da Saúde, Wanessa Carvalho Prado, esclareceu que, “o Estado em parceria com os municípios pretende trazer as mulheres para dentro das Unidades Básicas de Saúde, oferecendo o acesso oportuno às consultas pré-concepcionais e ao planejamento reprodutivo, disponibilizando todos os métodos contraceptivos ofertados pelo SUS, dando ênfase aos métodos de longa duração. Com isso, estamos capacitando profissionais para a realização desse acolhimento e atendimento ”, concluiu.
