Segunda-feira, 09 de dezembro de 2024 - Email: [email protected]




Hipertensão arterial afeta a vida de 36 milhões de brasileiros gerando impactos no cenário da Saúde no Brasil

Rede Mater Dei destaca a importância da conscientização e intervenções eficazes para prevenção e controle da doença para não se tornar uma ameaça silenciosa à saúde pública



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Hipertensão arterial afeta a vida de 36 milhões de brasileiros gerando impactos no cenário da Saúde no Brasil

A hipertensão arterial, popularmente conhecida como pressão alta, é uma condição de saúde que afeta uma parcela significativa da população brasileira. Embora seja muito associada a hipertensão a sintomas como tontura, falta de ar e dor de cabeça, a realidade é que essa doença é frequentemente assintomática, o que a torna ainda mais perigosa. Se não for controlada, a hipertensão pode reduzir a expectativa de vida. Segundo o Instituto Nacional de Cardiologia, entre 2008 e 2022, houve um crescimento nas internações por infarto no Brasil. Tanto homens quanto mulheres foram afetados, com um aumento médio mensal de 158% e 157%, respectivamente. Como forma de conscientizar a população, a Rede Mater Dei explica a importância do tratamento adequado e a mudança dos hábitos de vida.

 

Estresse e idade

O estresse repentino é apontado como uma das causas de infarto, podendo desencadear o fechamento de uma artéria coronária. No Brasil, estima-se que a hipertensão atinge cerca de 32,5% dos adultos, o que representa aproximadamente 36 milhões de pessoas. Alarmantemente, mais de 60% dos idosos também são afetados por essa condição. A hipertensão arterial contribui, direta ou indiretamente, para metade das mortes por doenças cardiovasculares no país. No entanto, muitas pessoas desconhecem sua condição, ou não seguem um tratamento adequado, devido à ausência de sintomas evidentes. “O controle da pressão arterial é fundamental na prevenção de doenças cardiovasculares, dada a alta prevalência de hipertensão no Brasil. De fato, a hipertensão não controlada é um fator de risco significativo para ataques cardíacos, derrames e outras complicações cardiovasculares”, destaca Bernardo Tarabal, cardiologista do hospital Mater Dei Premium Goiânia.

 

Outro aspecto preocupante é que a hipertensão arterial não escolhe idade. “Em termos de faixa etária, há uma tendência significativa de aumento na incidência de hipertensão arterial e infarto entre os mais velhos, mas também se observa um aumento preocupante entre os mais jovens, devido a mudanças no estilo de vida e fatores de risco comportamentais”, diz o médico. No Brasil, há 36 milhões de adultos diagnosticados com essa condição, o que eleva consideravelmente o risco de problemas cardíacos.

 

“A hipertensão arterial contribui para o acréscimo do risco de infarto devido ao estresse adicional que exerce sobre as artérias coronárias, aumentando a probabilidade de formação de placas de aterosclerose e bloqueios nas artérias que irrigam o coração”, explica Bernardo. Ele ressalta que, além da pressão arterial elevada, outros fatores de risco que devem ser considerados na avaliação do risco de infarto, em pacientes com hipertensão arterial, incluem tabagismo, colesterol elevado, diabetes, obesidade, histórico familiar de doenças cardiovasculares e estilo de vida sedentário. Esses fatores podem agir em conjunto para aumentar ainda mais o risco de complicações cardiovasculares.

 

Medidas preventivas

Por outro lado, a hipertensão secundária pode surgir como resultado de condições médicas subjacentes, como doença renal, distúrbios da tireoide ou problemas nas glândulas suprarrenais. Essas condições podem levar a uma elevação súbita e severa na pressão arterial, exigindo um tratamento específico para a causa subjacente.

 

No entanto, medidas simples, como informação e tratamento adequado, podem ajudar a prevenir complicações graves associadas à pressão arterial elevada. “Os principais desafios na identificação e no tratamento da hipertensão arterial incluem a falta de conscientização por parte dos pacientes, a falta de sintomas perceptíveis em estágios iniciais e a baixa adesão ao tratamento medicamentoso, além de questões socioeconômicas, que podem dificultar o acesso ao atendimento médico adequado”, alerta o cardiologista. Como trata-se de uma doença comum e muitas vezes com sintomas silenciosos, é indicado seguir uma rotina regular de consultas com um cardiologista e fazer exames preventivos.



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