Se até o início de novembro os casos de influenza aviária “mais próximos” ao Brasil se restringiam à Colômbia e México, agora Peru e Equador também relatam surtos da doença de cepa altamente patogênica. De acordo com o pesquisador da Embrapa Suínos e Aves, Luizinho Caron, agora se acende um “alerta laranja” para o Brasil em relação a possível chegada da doença.
A patologia atingiu os países das Américas Central e do Sul por meio da chegada de aves migratórias, e Caron explica que o Brasil possui três rotas principais de aves silvestres que atravessam continentes: pelo litoral, pelo oeste, nas proximidades com as fronteiras do Uruguai e Argentina, e também pela região Oeste, passando pelo Pantanal e outras regiões de lagoa.
Apesar disso, Caron destaca que há medidas de biosseguridade e protocolos adotados pelo Ministériod a Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) revisados e atualizados, além de uma barreira natural, que é a floresta amazônica, e legislação que proíbe a instalação de granjas comerciais em regiões p´roximas a áreas de lagoas ou de poisio de aves migratórias.