Numa decisão que vai na contramão do governo federal, ministério da Educação e Defesa, os governadores do Paraná Ratinho Junior e de São Paulo, Tarcísio Gomes decidiram manter o Programa Nacional de Escolas Cívico-Militares.
De acordo com o atual governo federal, o programa que era uma das prioridades do governo na gestão Bolsonaro, consome muito dinheiro e fez um levantamento de que somente no ano passado, forma investido R$ 64 milhões para atender o equivalente a 0,1% das escolas do país.
O Pecim – como é abreviado – será tirado das instituições e os militares responsáveis, de forma gradual, para não prejudicar os alunos. A decisão, que foi feita sem que a população brasileira, diretores das instituições fossem consultadas previamente, foi informada aos secretários de educação de todo o país por meio de um ofício.
Os governadores Tarcísio Gomes de São Paulo e Ratinho Junior do Paraná, tão logo a decisão foi anunciada, se manifestaram afirmando que manterão o modelo de programa nas escolas da rede estadual.
Veja a publicação de Tarcísio Gomes
Veja a publicação de Ratinho Junior
Sobre o Programa de Escolas Cívico-Militares
Foi criado em 2019 e permitia a transformação de escolas públicas para o modelo cívico-militar. O formato propõe que educadores civis ficassem responsáveis pela parte pedagógica, enquanto a gestão administrativa passava para os militares.
Cerca de 200 escolas aderiram ao formato até 2022, de acordo com os dados divulgado pelo MEC no site do programa. Segundo o Censo Escolar, o Brasil tem 178,3 mil escolas públicas. O total das escolas implantadas no modelo representa aproximadamente 0,1% do total no país.