O futebol brasileiro presenteou o Rio Grande do Sul com um grande espetáculo neste domingo (26), no Maracanã. Com direito a mosaicos, astros do passado, craques do presente e artistas em campo, o União, time treinado por Mano Menezes, empatou com o Esperança, de Dorival Júnior, por 5 a 5, no Futebol Solidário. Desse modo, o evento arrecadou doações para as vítimas da enchentes que castigaram Porto Alegre e outras cidades do interior daquele estado.
O primeiro tempo foi movimentado. Mágico da bola, Ronaldinho achou Ludmilla. A funkeira, então, deu uma cavadinha para cima de Prass e abriu o placar para o União. O Esperança, logo depois, porém, chegou ao empate, com Roger Flores assistindo Nenê. Um minuto depois, D’Alessandro venceu Carlos Germano e virou o placar.
Simplesmente a Ludmila fazendo gol de cavadinha com assistência de Ronaldinho gaúcho pic.twitter.com/G4IxXqrwxU
— jheni (@crfcurry) May 26, 2024
O União reagiu, lembrando uma parceria de sucesso no Flamengo campeão brasileiro de 2009. Com passe de Petkovic, Adriano deixou tudo igual novamente. Depois, veio a virada. Desta vez, o Imperador foi mais solidário e consagrou Diego Ribas. No fim da primeira etapa, Ronaldinho Gaúcho ampliou: 4 a 2 diante de 40 mil pessoas.
“Deus sabe o que faz. Temos que ter calma e estarmos juntos nesse momento”, disse Adriano, pedindo união neste momento delicado para os gaúchos.
Shows de Ronaldinho e Amaral no Maracanã
No segundo tempo, Cafu chutou no ângulo e descontou. Mas o show era mesmo de Ronaldinho Gaúcho. Assim, com um lindo voleio, o ex-craque anotou o quinto do União.
“Maravilhoso voltar no Maracanã em um momento tão necessário. Meu povo está passando dificuldade, e eu estou aqui para representá-lo”, disse o R10.
Mc Poze, para aumentar a festa dos funkeiros, recolocou o Esperança no jogo. E, perto do fim, o lance mais emblemático. Volante de contenção, Amaral desafiou a Física e marcou o gol mais bonito de sua carreira. Um lindo voleio. Ou melhor, uma pintura! Enfim, tudo igual no placar.
“Era para terminar o jogo ali. Ou seja, o gol mais bonito da carreira dele. É Prêmio Puskás”, definiu Cafu, capitão do pentacampeonato mundial, em 2002.